Aconteceu no ônibus...

Aconteceu no ônibus...

Dietrich pegou o ônibus estava indo para sua residência depois de um dia estressante de serviço, quando de repente, assentou na poltrona de sua frente uma mulher linda, alta de 1,80 mts., com aproximadamente 65 kgs., cabelos loiros cacheados e compridos, usava uma camiseta apertada que delineava todo o seu corpo, tinha no ombro direito uma tatuagem de beija-flor.

Dietrich abriu a janela, porque estava muito calor e o vento que entrava ajudava a refrescar o ambiente. A mulher ao assentar deitou a poltrona e tentou abrir a janela, mas estava emperrada, imediatamente virou para trás e pra puxar assunto perguntou ao Dietrich se a poltrona estava lhe incomodando, claro que não estava, elas são feitas justamente pra isto, para deitar e acomodar melhor o cliente (passageiro), Dietrich vendo a dificuldade que ela encontrou em abrir a janela logo ofereceu para tentar abri-la, ela ficou muito grata e assim teve inicio a investida mais rápida, que se tem historia da carreira de Dietrich:

- Estou lhe incomodando com a cadeira deitada nesta posição?

- Claro que, não. Aliás, se quiser pode deitar mais?

- Se eu deitar mais, vou chegar à cabeça no seu colo.

- Mas a intenção é esta, que tal?

Então ela sorriu e logo perguntou?

- Tem alguém assentado ao seu lado?

- Não estou guardando o lugar para você, vem logo?

Imediatamente ela mudou de lugar e foi assentar ao lado de Dietrich.

- Qual o seu nome?

- Dietrich. E o seu?

- Kathariny.

Dietrich deu um salto na cadeira, e logo pensou, “porque será que Deus está brincando comigo?”

Então ela perguntou?

- Eu consegui te assustar?

- Não é porque o meu último relacionamento foi justamente com uma mulher que se chamava Kathariny, mas ela é bem diferente de você, ela era morena, de cabelos curtos.

- Você gostava dela?

- Eu há amava.

- Então porque não estão mais juntos?

- Vamos fazer o seguinte, todo mundo quer saber a resposta pra este tipo de pergunta. E eu nem há tenho. Que tal se aproveitarmos este momento de coincidências e tentarmos nos conhecer melhor?

- Seria ótimo.

- Você é muito linda, sabia?

- E você é muito galanteador.

- Isto é a mesma coisa que a juventude hoje chamaria de “galinha”, e que eu prefiro que seja chamado de gentleman. Posso te dar um beijo?

- Beijo a gente não pede, a gente rouba!

- Lembra que falei que sou gentleman, nunca roubaria um beijo de uma mulher linda como você. Vou fazer o pedido novamente, e quero ouvir um “sim” ou “não”, ok?

- Posso lhe dar um beijo?

Neste momento Dietrich colocou as duas mãos no seu pescoço e ficou bem próximo de sua boca, estava tão próximo que pode sentir o perfume do batom que exalava de seus lábios.

- E se eu falar “não”.

- Ai não lhe darei, o beijo.

Mas neste momento, ele começou a murmurar na sua face. “Sim”, “sim”, “sim”,... e cada vez mais baixo, até que começou a beijá-la. Ela correspondeu ao seu beijo, mas interrompeu o beijo e falou:

- Eu ainda não disse “sim”.

- Acabou de dizer.

Ela soltou um sorriso que iluminou todo o ônibus e reiniciaram com o beijo, nisto Dietrich começou a ficar excitado, e ela logo percebendo perguntou.

- O que é isto?

- É testosterona.

Ela sorriu novamente, o ônibus chegou em uma cidade. Ela então falou:

- Infelizmente você terá que resolver este problema da testosterona sozinho, porque vou ter que descer agora.

Se despediram e Dietrich seguiu viagem.

Ficou a pergunta no ar, coincidências existem ou são apenas meios de Deus fazer com que não esqueçamos de quem amamos de verdade?

Ricardo Muzafir
Enviado por Ricardo Muzafir em 25/04/2006
Código do texto: T145304