Elo do Pecado

Vinhamos caminhando pela avenida atlântica, eu e meu fiel amigo Marlo, e já cansados eu sugeri, vamos na Livraria Siciliano, era só atravesarmos a avenida.

Lá nos direcionamos na estante dos best, e ficamos alguns minutos procurando não sei bem o quê.

Eu me distanciei e peguei um dicionário Português e Italiano, porque queria tirar uma dúvida.

Um minuto depois o Marlo vem e diz: Ambra vamos embora acabei de pegar uns manuscritos que estavam caídos próximo a prateleira.

Não entendi nada, mas aceitei de pronto seu convite.

Fomos direto ao Bar Sindicato do Chopp, quem é carioca sabe direitinho onde é.

Enquanto bebiamos, Marlo ia lendo aqueles escritos numas fôlhas de caderno.

A letra era linda, toda certinha, e com perfeito português, e realçava naquela cor preto na página clara.

Dizia assim: e quando ele adentrou meu quarto, caminhando na ponta dos pés, pude sentir a o que ele já planejava, ouvi o barulho da fivela de seu cinto, e o som vapt vupt de seu zipper, eu estava ali deitada de bruço só de calcinha branca, bem pequenina, comecei a tremer e nem deu tempo de fazer alguma coisa, pois o pêso de seu corpo já e estava todo sobre o meu...

Carambra ! Marlo ! Eu disse.

- Calma Ambra tem mais, olha o que descobri

- Continua.

- Acabei me entregando duas vezes, ou seja, uma ao coito anal, e a outra foi qeu revelei meu segredo, ele ouviu eu dizer...

- Conta Logo Marlo.

- É pesado demais.

- Lê essa porra logo.

- Ele ouviu eu dizer; Não pai, não, não !

- Caralho, não pode ser, passa esse papel pra cá.

E de fato eu li, era realmente o que o Marlo estava lendo.

Pedimos mais dois chopps, nos olhamos e começamos a pensar juntos, se aquilo era um desabafo ou simplesmente um conto, um fato, sei lá o que.

Aí tivemos uma idéia.

Inventei um personagem, que todos os dias ia numa livraria e deixava contos nas estantes dos livros.

o Marlo pensou melhor ainda, nós é que iriamos escrever e deixar na livraria, eu achei melhor criar o personagem e escrever uma história.

E assim a historia esta aqui, por outro lado, não garanto que o Marlo esteja escrevendo contos curiosos e deixando o povo grilado.

Contos do Cotidiano

Mateus Ambra
Enviado por Mateus Ambra em 22/08/2009
Código do texto: T1768944
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