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O que fazia não era nada de excepcional, porém, como todos acreditam que propaganda é a alma do negócio, se saia muito bem. Era um sujeito comum, mas a vaidade era sua marca pessoal embora fingisse uma humildade que estava longe de sentir, pois se considerava o BOM em tudo.

Sua vaidade maior era a fama de “pegador”, bom amante, que ele mesmo tratava de espalhar, sutilmente, por onde circulava, fama esta alardeada por algumas que disputavam entre si a sua atenção.

A vaidade aumentava na medida em que também os elogios dos admiradores e admiradoras de todas as idades e de todos os sexos se faziam recorrentes: adulavam-no por qualquer dá cá essa palha...

Ego inflado, distribuía gentilezas, elogios, galanteios e, confirmando a fertilidade do terreno, cantadas. Estava sempre envolvido, atrapalhado com duas, três ou mais relações que ele achava que dava conta e administrava cada uma como sendo a única.Divertia-se muito com isso.

Mal sabia ele que as mulheres que disputavam um espaço em sua cama também pensavam assim. E mais: sabiam de suas trapalhadas amorosas, embora não admitissem isso nem no pau de arara e, vaidosas também, o tratavam exatamente como eram tratadas: Diversão, pura diversão.