PEQUENO GIGANTE TORAO.

PEQUENO GIGANTE TORAO.

Quanto sem perceber procurei em meu peito o pulsar compassado de meus sentimentos, encostado na cabeceira da minha cama, só que a minha mente refletia a beleza da natureza ao longe, presente dentro do meu ser. E em um campo aberto próximo das montanhas na pequena vereda distante as águas do rio correndo mansamente, lá pelos meados do mês de já indo para iniciár-se do mês de abril.

A paisagem encantou meus olhos, a relva ainda estava bem verde e molhada e o cheiro de terra molhada embriagava as minhas marinas, tanto um toque refinado as quaresmeiras floria com suas flores rochas e dava o tom colorindo as curvas e encostas nos vales, as palmeiras de babaçu abanavam suas folhas e refrescava o ambiente, e com isso a china ia ficando saudável com a brisa suave seguindo seu curso natural por entre a floresta de babaçu. E eu ali solto despreocupado, sentia próximo da margem do vale onde brota uma fonte de água cristalina, e o olho dagua começa bem lento e vai formando bem devagar um córrego, que depois de algumas léguas percorridas se encontra e deságua na bacia hidrográfica do rio Paranaíba. E ao longo do curso algumas moradas feitas de palha da palmeira de babaçu e cercadas de pau-a-pique rebocadas com barro misturado com estrume de gado, e neste curso começam anunciar ao longe que já esta próxima do entardecer, a fumaça vai aumentando-nos chaminés dos fogões abastecidos a lenha, anunciando que as senhoras, senhoritas, esposas e mamãe já esta preparando o jantar, e o cheiro do aroma saudável da refeição caipira espalha pelo ar, indicando que umas estão a cozer um fraquinho caipira, criado ali no terreiro mesmo, outra a costelinha de porco, fitando o bagre pescado no poço do córrego ali no banhado que corre ao lado, também tanto aquele toque refinado no angu e no quiabo, no feijão cozido no fogão a lenha e o arroz bem soltinho, já sobre as poucas brasas lá na ultima trempe do fogão.

E nesta trupe com meus sentimentos e os meus pensamentos, começa há escorrer duas ou três lagrimas quentes de meus olhos pela a minha face, e não me contendo comecei a mexer na cama, foi quanto notei que eu estava com saudades do meu tempo de criança, em que eu vivi a correr pelas palnice e vales, do meu caminho nesta querência querida onde eu nasce e fui criado, e por alguns instantes pode tentar entender um pouquinho, como e maravilhoso a gente poder sentir o gosto, gostoso e iilusitado, com tamanha sensação sem expressar muito bem e incompleto a palavra, que traduz este sentimento belo; chamado saudades.

NUTE DO QUARA
Enviado por NUTE DO QUARA em 13/09/2010
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