LEMBRANÇAS DO PASSADO - Capítulo XVII

CARO(A) LEITOR(A) ESTE CONTO É ESCRITO EM CAPÍTULOS. PARA ENTENDER A HISTÓRIA, SUGIRO A LEITURA DOS DEZESSEIS CAPÍTULOS ANTERIORES. UM ABRAÇO. MARIA LÚCIA.

Entrou o ano de 1949 já com a entrada dos papéis para o casamento que se realizaria no dia 31 de janeiro.

Correu tudo bem. No dia 31 eu estava radiante!

- Como se pode ver a felicidade nos seus olhos, Oscarina. Você está muito bonita, porque a felicidade é uma coisa muito bonita. - Cecília falou rolando lágrimas pelo rosto.

- Por que choras, Cecília?

- Eu sei que depois de casada não será a mesma para comigo.

- Que é isto Cecília, a nossa amizade jamais morrerá. - falei consolando-a.

- Você fala isto agora, quando você se casar terá muitos afazeres, depois virão os filhos, aí é que os trabalhos dobram.

- Eu te prometo, Cecília, eu serei a mesma. Você foi minha única amiga e jamais deixará de ser. - falei abraçando-a.

Passou-se a hora do casamento. Dona Maria não quis comparecer e não permitiu que Natalina fosse também. Nos casamos e fomos direto para o apartamento. Não viajamos, não estávamos em condições financeiras. O pai de Carlos Alberto queria financiar nossa viagem, mas recusamos. Seríamos felizes mesmo sem viagens.

* * *

O tempo foi passando, nós éramos o casal mais feliz da face da Terra.

Cecília continuou a ser nossa amiga, agora não só minha, mas de Alberto também. Saíamos muito juntos, íamos à praia, aos parques de diversões, ao cinema.

Em um desses nossos passeios, Cecília conheceu um rapaz, Felipe e começaram a namorar.

Maria Lúcia Flores do Espírito Santo Meireles
Enviado por Maria Lúcia Flores do Espírito Santo Meireles em 27/09/2006
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