NEM TUDO É O QUE PARECE...
Abriu a porta com ímpeto, cego de ciúmes, gritou por ela, um grito agitado, descontrolado. Ela estava a sua espera, como sempre, em roupas minúsculas e sensuais, um perfume agradável no ar, vindo de seu corpo bem torneado, suave e belo.
- Correu para abraçá-lo. Ele segurou-a pelo pulso, esbofeteou-a com violência, jogando-a na cama.
- Vagabunda! Foi só o que disse aquele homem, transfigurado pelo ciúme; não estava ali a sua frente, o homem que amava. Jogou as chaves do apartamento em cima dela, sem dirigir-lhe o olhar e saiu, batendo a porta, deixando-a ali, estupefacta, sem reação frente ao acontecido.
Caiu em um pranto incontrolável, quando ouviu abrir-se a porta de entrada. Gelou. Certamente era ele, arrependido, pra lhe pedir perdão. Ouviu a voz de seu irmão, mais jovem, que não via há tempos e que chegara à noite anterior. Feliz, ela não via a hora de apresentá-lo ao seu amor; jamais falara de sua familia, seria este o momento. Eles se dariam bem, sem dúvida. Os dois grandes amores de sua vida.
MORAL DA HISTÓRIA
A falta de diálogo é inimiga do amor!
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(Milla)