Dia a dia de um alguém que quase ninguém, vê

Ele estava sentado ali há horas.

Era como se marcava o local.

À sua volta havia outras pessoas, mas, como em uma fila imaginaria, ninguém ficava à sua frente.

De repente uma porta se abriu e várias caixas foram colocadas para fora, todas havia algo dentro, no entanto a distância dificultava a visão, não dando para saber o que havia dentro delas.

Instantes depois as portas foram fechadas, eles, devagar se aproximaram do local, ele à frente.

Restos de frutas, verduras e legumes estavam nas caixas.

Cada um pegou um pouco, o suficiente para si e em poucos minutos não havia mais nada no local, somente, as caixas vazias.

Chegando em casa, separou e lavou o que trouxera.

Os legumes e as verduras foram acondicionados na velha geladeira, quanto às frutas foram colocadas em uma fruteira improvisada sobre a mesa.

Fez um delicioso suco colocando-o sobre a mesa.

Olhando as frutas sobre a mesa e a jarra de suco, sorri, satisfeito, pois, fez o melhor.

Seu filho chega da escola, olhando a mesa posta, corre e abraça o pai.

- Que mesa linda! – beija seu rosto – Te amo!

Ao ouvir isso o pai se emociona e uma lagrima escorre pelo seu rosto surrado, cansado.

- Você é o melhor pai do mundo.

Felizes, pai e filho põem-se a comerem.

Marc Souz
Enviado por Marc Souz em 13/12/2010
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