LEMBRANÇAS DO PASSADO - Capítulo XVIII

CARO(A) LEITOR(A), ESTE CONTO É ESCRITO EM CAPÍTULOS. PARA ENTENDER A HISTÓRIA SUGIRO LER OS DEZESSETE CAPÍTULOS ANTERIORES. UM ABRAÇO. MARIA LÚCIA.

Com três meses de casada comecei a sentir que minha saúde não ia bem. Não podia cozinhar, sentia muito enjôo.

- Este negócio não está certo, Oscarina, isto está me cheirando xixi. - dizia Cecília com seu tom gozador que lhe era marca registrada.

Quando Carlos Alberto chegou à noite, contei a ele. Rimos muito.

- Então meu amor, amanhã vou levar você ao consultório do doutor Paulo Neri. Ele é o médico de nossa família há anos, é excelente médico ginecologista, minha mãe e minhas irmãs têm muita fé nele.

Não sei por qual motivo não relatei nada sobre a família de Carlos Alberto. Seu pai era também deputado federal, como papai. Sua mãe, dona Ester era ótima, compreensiva, muito extrovertida e brincalhona. Suas irmãs Judite, Elisa e Tânia eram como a mãe, herdaram todas as suas qualidades. Eu freqüentava mais a casa de meu sogro, do que a do meu próprio pai. Carlos Alberto era o casula da família. Suas irmãs eram todas casadas e já tinham filhos.

Na manhã seguinte fomos ao médico. Dr. Paulo fez um breve relatório, mas não quis adiantar nada antes do exame de laboratório.

No outro dia fiz o exame e o resultado foi positivo. Eu estava grávida!

Foi uma alegria total. Papai ficou tão radiante que me pegou e me rodou. Eu estava muito fraca e tive um início de desmaio.

Maria Lúcia Flores do Espírito Santo Meireles
Enviado por Maria Lúcia Flores do Espírito Santo Meireles em 23/10/2006
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