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UMA HISTÓRIA COMOVENTE...


Pequenas ações...
Na cidade de Phoenix-Arizona-EUA, uma jovem mãe tinha um filho de oito anos de idade que estava morrendo de leucemia e, certo dia, no hospital, olhando para o filho com carinho, e uma resignação que era de impressionar, pensava que, toda mãe ou pai tem seus anseios quanto ao futuro dos filhos, que eles, desde crianças, costumam desejar algo na vida, o que não seria possível ao seu filhinho ali, pois a leucemia se encarregara de obstar qualquer desejo porvindouro.
Tinha acabado de conversar com o médico, este havia dito que em dois ou três dias, cinco no máximo, seu filho estaria morto.
Perguntou a Bil o que gostaria de ser na vida. Ele respondeu que sempre anelara o sonho de ser bombeiro quando crescesse.
Ela, em saindo do hospital, dirigiu-se à corporação dos bombeiros e conversou com o comandante contando o caso de seu filho, perguntando se ele não poderia fazer uma visita ao menino.
O chefe, um bombeiro de nome Bob, cujo coração era do tamanho da cidade, lhe disse:
- Senhora, poderemos fazer melhor. Vamos com uma viatura, sirenes abertas e com uma escada magirus subiremos até o quarto onde ele está. Por favor, avise a direção do hospital sobre isso, que não se incomodem com as sirenes e nossa movimentação.
Quando Bil ouviu a sirene, depois viu a escada encostando à janela de seu quarto, no terceiro andar, e quatro bombeiros entrando, teve uma significativa alteração em seu estado, sua cor voltou, os batimentos ficaram mais fortes, ritmados, e o chefe dos bombeiros perguntou-lhe:
- É você o candidato a bombeiro?
Bil respondeu que sim.
Depois de lhe dirigir palavras de estímulo, disse à sua mãe:
- Senhora, daqui a uma semana, teremos a solenidade para diplomação de bombeiros voluntários. Se Bil quiser, poderemos mandar-lhe fazer uma farda de bombeiro, com botas, capacete, capa e tudo mais; a fábrica que produz para nós é desta cidade...
Bil quando ouviu aquilo, com esforço sentou-se na cama, dizendo:
- Deixa-me ser bombeiro mamãe?
Ela lembrou-se do que dissera o médico, dois ou três dias, seus olhos nublaram-se de lágrimas; o comandante voltou a falar:
- Agüente firme e, até quarta-feira novo bombeiro!
Chegou o grande dia, os bombeiros mandaram uma ambulância apanhar Bil. Vestido com o uniforme dos bombeiros foi até o quartel.
Participou da solenidade em uma cadeira de rodas, recebeu o diploma de bombeiro voluntário. Logo a seguir houve uma chamada, os bombeiros saíram para atender o incêndio, e Bil foi sentado na traseira do caminhão. Até colocou a mão na mangueira que apagou o incêndio. Estava exultante.
Ele retornou ao hospital, e no dia seguinte, novamente foi levado ao quartel dos bombeiros e estava alegre.
Viveu mais três meses, contrariando toda expectativa dos médicos que não entendiam como aquilo era possível.
Numa manhã, bem cedo, Bil começou a passar mal e a enfermeira chefe, após chamar os familiares do menino, ligou para o comandante dos bombeiros, comunicando que o menino estava morrendo, perguntando-lhe se não poderia passar no hospital para confortá-lo em seus últimos instantes de vida na Terra, e o chefe Bob lhe disse:
- Poderemos fazer melhor, daqui a cinco minutos chegaremos com quatro viaturas, sirenes abertas, e prestaremos a última homenagem ao bombeiro que está se despedindo.
Logo a seguir, chegam os bombeiros, sobem pela escada e o Chefe Bob diz a Bil:
- Olá bombeiro Bil, aqui estamos porque um bombeiro nunca deve se sentir sozinho!
Bil fez um sinal com os olhos, esboçou um sorriso...
O corneteiro da corporação executou a canção: O Silêncio, e, momentos depois, o menino fechou os olhos, e partiu para o Mundo Maior...
Nesta tocante história podemos perceber o quanto uma pequena ação pode fazer.
Graças a ela Bil deixou a Terra feliz...
Sua mãe ficou reconfortada...
O comandante dos bombeiros e seus comandados ficaram felizes, se sentiram muito bem...
A direção do hospital granjeou a simpatia de todos ao permitir as sirenes e a movimentação dos bombeiros...
Todos se emocionaram, ficaram sensibilizados com o instante da partida do menino...
É preciso adquirir acuidade suficiente para perceber o quanto pequeninas ações, coisas aparentemente insignificantes para uns, têm valor incomensurável para outros.
Uma inexpressiva visita a um doente, num primeiro momento, pode não ter muita importância, afinal, depois deixamo-lo e ele continua no mesmo lugar, às vezes, sem grande melhora. Todavia, não podemos mensurar o quanto de energia positiva passamos a ele, o quanto valor terá aquela “insignificante” visita. Não foi por acaso que Jesus lembrava: "Estive preso e não me fostes ver, estive doente e não me visitastes..."
Abrir mão de princípios que possam ser, temporariamente, deixados de lado, em prol do bem comum. Não ser inflexível a propósito de tudo e de todos.
Pequenas ações, pequenos gestos...
Desde um simples gentil comentário a um trabalho de alguém que, para nós não vai custar nada, mas terá grande valor para quem o recebe, até algo que possa fazer tanto bem quanto fizeram os bombeiros da cidade de Phoenix.
Há quanto tempo não fazemos uma pequena ação em favor de alguém?...
Pensemos no assunto...
PEDRO CAMPOS
Enviado por PEDRO CAMPOS em 31/03/2011
Reeditado em 28/04/2015
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