O engano

Adalberto moço bonito e boêmio, além de vestimentas caras, não abria mão de unhas bem feitas cabelos bem tratados e um perfume bem gostoso.Todo dia jogava uma bilhar no bar da esquina pra descontrair antes de sair a caça de boas oportunidades como dizia:

_ Vou me dar bem sem quebrar pedra, pois marreta nasceu pra trouxa.

Trabalhar para ele era algo que não fazia parte dos seus planos pois seu objetivo era uma mulher rica e poderosa a qual ele pudesse dominar,não apenas a vida mais também as finanças.

Ritinha sua vizinha, uma pobre coitada morta, de apaixonada por Adalberto era sem chance pois nada tinha a lhe oferecer.

A mãe de Adalberto que torcia por Ritinha e principalmente para que o filho pisasse no chão resolveu brincar de dona do destino do filho.

Pediu que Ritinha ligasse para Adalberto e iniciasse um romance a princípio via tecnologia, pediu que a menina mentisse nome e situação financeira, e assim Ritinha fez.

Todos os dias namorava horas com Adalberto que já se encontrava apaixonado pela voz da mulher e pela situação que ela fingia ter.

Depois de muito se falarem via tecnologia Ritinha começou a encontra-lo no escuro sem que ele pudesse vê-la, dizia ela:

_ É minha fantasia na hora certa saberá quem sou.

Adalberto foi vivendo esse romance a final que importância tinha a cara se a mulher era rica? Aos poucos foi se apaixonando pela pobre Ritinha sem saber de quem se tratava e tentando engravidá-la para garantir o casamento.

Quando finalmente conseguiu engravidá-la comemorou toda a noite com os amigos a vitória alcançada, mal sabendo que a mulher era a pobre vizinha.

Ritinha que já não agüentava mais o segredo e o ventre grande, resolveu contar a verdade a Adalberto, que aquelas alturas não se incomodou mais com o fato apenas levou Ritinha e a criança para a casa da mãe que agora manteria três em vez de um.

Carmem Lacerda
Enviado por Carmem Lacerda em 26/04/2011
Código do texto: T2932753