A ROTINA

Na estação de um pequeno vilarejo ao longo da via férrea, centenas de brasileiros, se acotovelam para embarcar no trém que os levará diferentes destinos, muitos deles são turistas que viajam pelo simples prazer de contemplar as belezas naturais que acompanham o trém ao longo da ferrovia.

Enquanto outros cumprem suas rotineiras viájens de trabalho, esses são os que mais sofrem, uma vez que já não veêm graça naquilo que tanto encanta os turistas, para êles a viágem é cansativa e chata os apertos os solavancos, o ruído, a algazarra, tudo os aborrecem.

A rotina torna tudo a sua volta fotografias em preto e baranco. Quem mora em cidades históricas, por exemplo, não vê nas construções antigas a menor graça. Turistas que chegam, fotografam tudo que veêm ficando horas parados diante dos prédios antigos admirando os velhos edifícios e viajando atarvés do tempo, vivenciando o momento em que aquelas verdadeiras óbras de artes foram edificadas, pelos extrangeiros de várias nacionalidades, que por lá passaram. muitos deles viveram lá todos os dias de suas vidas, como se vivessem em sua terra natal. Outros simplesmente deram sua colaboração na construção da cidade seguiram rumos diferentes, cada um levado pelos próprios destinos, deixando para trás suas marcas que podemos ver e admirar através de suas óbras.