De cima do parapeito da ponte,calculei o salto.
 Pulei abraçada com os joelhos.
 Senti a explosão da água e desci la no fundo.E era fundo!
A água ficou fria,ficou morna,fria,morna...
 Me senti uma menina sereia.
 Quando subi pra respirar,ouvi o irmãozinho dar gritos de alegria.
Deixei a correnteza me levar,fui parar la longe na margem do rio.
Voltei correndo no terreno arado;
A terra roxa queimava meus pés descalços.
E correndo ao meu encontro ,vinha meu irmão,numa alegria só.
 Cúmplices de aventuras.
 _"Não conta pra mãe, se não ela mata a gente"!
Ana Maria Cristina
Enviado por Ana Maria Cristina em 25/08/2011
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