NUNCA É TARDE! - Capítulo VII

CARO(A) LEITOR(A), ESTE CONTO É ESCRITO EM CAPÍTULOS. PARA ENTENDER A HISTÓRIA, SUGIRO A LEITURA DOS SEIS CAPÍTULOS ANTERIORES. UM ABRAÇO. MARIA LÚCIA.

Uma tarde estava muito tranqüila brincando com Luiz, o filho caçula de dona Luzineth, quando bateu na porta:

- Boa tarde! Sou investigador da polícia, estou a procura de uma moça que está aqui na cada da senhora!

- Moça! Que está em minha casa? O que pode ter feito esta moça para vocês estarem a sua procura?

Gelei ao ouvir a conversa. Estava perdida!

- Minha senhora, ela é filha de uma das famílias mais ricas da cidade de São Paulo, ela fugiu da casa de uma tia no Rio Grande do Sul. Há três meses estamos a sua procura, como se procura uma agulha na areia. Depois de várias investigações descobrimos-a aqui em sua casa.

- Que coisa! Sempre pareceu-me uma moça pobre como dizia!

Depois de chorar muito, consegui contar à dona Luzineth tudo, tudo que me aconteceu e o motivo pelo qual eu queria me afastar de todos, de formar uma nova família e as vezes me tornar uma nova pessoa.

Acabei voltando para casa com muito pesar, pois aprendi a amar aquela família. Continuei a me corresponder com dona Luzineth.

A minha vida caiu na mesma rotina de antes.

Fiquei sabendo que Ronaldo havia sido preso por roubo.

Quase morri, pois nesse tempo que fiquei fora não o havia esquecido.

Maria Lúcia Flores do Espírito Santo Meireles
Enviado por Maria Lúcia Flores do Espírito Santo Meireles em 02/01/2007
Código do texto: T334360