NUNCA É TARDE! - Capítulo XII

CARO(A) LEITOR(A), ESTE CONTO É ESCRITO EM CAPÍTULOS. PARA ENTENDE A HISTÓRIA, SUGIRO A LEITURA DOS ONZE CAPÍTULOS ANTERIORES. UM ABRAÇO. MARIA LÚCIA.

Eu fiquei esquisita muitos dias.

Parecia ver aquilo tudo a minha frente, o velório, as pessoas chorando, minha mãe morta no caixão, não existia coisa mais triste!

Depois do meu casamento, nós, eu e mamãe, estávamos nos dando muito bem. Conversávamos horas e horas, nos esquecímos do tempo em longas conversas.

José Onório já tomava conta da indústria de meu sogro.

A vida era muito tranqüila, mas começou a ficar agitada. José Onório não tinha mais horário, a cada dia almoçava em um horário, às vezes nem almoçava. Sua vida foi ficando desajustada nos horários das refeições e do repouso.

No inventário feito pelo advogado da família, ficaram alguns comércios para mim e um deles era o supermercado que eu mais gostava de trabalhar na minha adolescência.

Naquele tempo não era muito comum uma mulher tomar frente de negócios, mas José Onório dava-me muito apoio e me incentivava a liderara meus negócios.

- Eu acho que você mesma deve ficar à frente de seus negócios. Nada como o dono mesmo para trabalhar melhor.

Maria Lúcia Flores do Espírito Santo Meireles
Enviado por Maria Lúcia Flores do Espírito Santo Meireles em 04/01/2007
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