Ana Lúcia vai escolher o noivo

Beleza fora dos padrões do bairro meio colônia. Carinha de boneca. Não fosse o corpinho tipo mignon, em qualquer lugar seria miss. Mas onde vivia, em se tratando de beleza, o único concurso a que podia concorrer era o de Rainha da Batatinha.

Nem pensar. Jamais associaria sua bela imagem ao tubérculo famoso, responsável por boa parte da economia e fama do lugar. A batata que a perdoasse e continuasse sendo sempre bem vinda à mesa.

O nome também destoava dos que designavam as moças dali. Ninguém tinha nome composto. Suas vizinhas e amigas eram Maria e seus derivados, Carmem, Edith, Neide, Araci, Tereza, Helena, Ivete, Olga. Nunca dois, um só.

Como nasceu no Dia de Santa Ana, pela tradição chamar-se-ia Ana. Todavia, de acordo com a promessa da mãe para Santa Luzia, ou Santa Lúcia, a padroeira dos olhos, teria de ser batizada Luzia ou Lúcia.

A avó da mãe de Ana Lúcia com o tempo foi enxergando cada vez menos até chegar a quase nada. A neta, então, empenhara sua palavra de que batizaria a primeira filha que tivesse com o nome da Santa, caso a vovó voltasse a enxergar. Na cidade, foi operada. Sem a catarata, voltou a ver o mundo e a promessa teria de ser cumprida. Portanto, a primeira bisneta deveria ser Luzia ou Lúcia.

Para complicar, a menina teve de vir à luz justo no Dia de Santa Ana. A mãe de Maria. Avó de Jesus. Fosse uma santa de escalão inferior, vá lá. Mas Santa Ana não podia ser desmerecida. E a promessa? Como faltar com Santa Luzia? De jeito nenhum. Palavra dada tem de ser cumprida.

Os pais foram conversar com o padre Felício. Pedir conselho. Explicaram a situação, o dilema.

O pároco sugeriu juntar os dois nomes. Juntar, não. Batizar com os dois. Ana e Luzia, ou Ana e Lúcia.

Matutaram uns três dias. Levaram a questão para os futuros padrinhos. Ana Luzia? Luzia Ana? Lúcia Ana? Luciana? Esquisito. Naquela época ninguém se chamava Luciana. Tinha Lucinda. Mas nada a ver, ou quase nada. Ana Lúcia?

Lindo! Ana Lúcia. Todo mundo adorou. Até ela própria sorriu quando a mãe, fazendo graça, chacoalhando a cabeça para lá e para cá, riu e a chamou pela primeira vez:

- Ana Lúcia... Gostou nenê? Viu? Que chique!

Na escola, sentia orgulho e ficava prosa quando a professora, na chamada, cantava a primeira da lista.

- Ana Lúcia!

- Presente!

Ninguém tinha um nome assim. Em outra turma, havia duas Anas. E numa terceira, uma Ana e uma Lúcia. Mas na escola toda, Ana Lúcia, só ela. E não permitia que a chamassem somente Ana ou apenas Lúcia. Fazia questão de Ana Lúcia, no que, aliás, não precisava despender grande esforço. Tanto as professoras quanto as outras crianças achavam de bom tom Ana Lúcia. Enchiam a boca e a chamavam pelo prenome completo.

Em casa, também nunca foi Ana, nem Lúcia, muito menos Aninha ou Lucinha. Era Ana Lúcia sempre e em qualquer circunstância.

Não era só o nome composto e a beleza inconteste que a diferenciavam no bairro. Também era filha única. Raridade. Todas as famílias tinham quatro, cinco ou mais filhos. Quando tinham três, era família pequena. Coisa pouca.

Os amigos do bocha pegavam no pé do seu Victório. Diziam que era fraqueza e outras coisas. Ficava bravo e errava todas as bolas. Passavam longe da balim. A turma se divertia e ele mais zangado ficava.

Não foi por falta de esforço do seu Victório e da Dona Hortência que Ana Lúcia ficou sem irmãos. Bem que tentaram. Consultaram médicos, benzedeiras, cartomantes. Dona Hortência tomou garrafadas. Não houve jeito ou maneira.

Ana Lúcia ia fazer dezesseis anos. Hora de pensar em namorar, casar. Melhor acertar na primeira. Moça namoradeira ficava mal falada. Noiva largada, então, Deus nos acuda!

Pretendentes não faltavam. A rapaziada fazia fila. Os pais jogavam indiretas. Moça igual a Ana Lúcia, quem não havia de querer para casar, tirar cria? Nora, qual mãe não iria querer igual? Boa família, prendada, religiosa, bonita, formosa, delicada, calma, sorriso fácil, educada...

- Ana Lúcia, o pai do Ganso me chamou num canto hoje lá na cancha do bocha, e disse que queria permissão para o filho dele namorar você - seu Victório iniciou assim a conversa com a menina.

- O Ganso não, pai. É feio, pedreiro, deve ter as mãos cheias de calo.

- Boniteza não se põe na mesa. Se as mãos dele têm calo é porque são abençoadas pelo trabalho. Moço sem vícios. Não lhe falta serviço porque é caprichoso. Pedreiro de mão-cheia, apesar da pouca idade. Quando pode, ainda ajuda o pai, o João poceiro, entijolando poço.

- Estou mais interessada no Walter. Sei que ele gosta de mim, já andou falando isso por aí. Na missa não para de me olhar.

- O salsicheiro? Filho do seu Inácio?

- Ele mesmo.

- Veja, filha. Não se pode dizer que não é bom moço. Isso não. Mas tem umas coisas que não me agradam muito nele. Metido a valente, pega e compra briga, gosta de aparecer. E, depois, esse negócio de vender frios de armazém em armazém, bar em bar é meio perigoso. Se o sujeito não tiver força de vontade pode virar bêbado. O Walter sempre enrosca no último boteco. Amarra o cavalo no poste e se detém tomando umas e outras, jogando conversa fora, e o pobre animal morto de fome e sede a esperar a boa vontade do dono ingrato. Não acho isso certo.

- Mas ele é mais bonito que o Ganso, e não é polaco.

- Já disse, boniteza não se põe na mesa. E o Ganso ser polaco não tem problema. Aqui não é mais colônia, já é um bairro como outro qualquer. Está uma misturança que só. Veja eu e sua mãe. Eu, filho do velho Bepi, italianão de tudo, não casei com a filha da Dona Frida? Bem verdade que, no começo, a alemã não estava querendo muito. Com o tempo se acostumou com o meu jeitão. Não tem mais alemão, polaco ou seja lá o que for. A guerra acabou, o Getúlio deixou de ser ditador. Ninguém mais joga bosta de vaca na porta das famílias alemãs e italianas.

- Pois é...

- Veja também o portuga do açougue. Não casou com a filha do Estefano? Viu que menina linda eles têm? Quando crescer vai ser moça bonita como você. Só que em vez de loirinha, tem os cabelos negros do pai e os olhos azuis da mãe polaca. O Ganso é feio, mas você, sendo bonita, os filhos haverão de ser também.

- Mas o Walter pai...

- Tem outra: o salsicheiro, o pai dele foi quem disse, não sai lá do Cedrinho, o bordel da Chiquinha.

- Mas todos os rapazes vão, pai.

- Todos, não... Que seja. Uma vez ou outra. Mas o Walter vai lá todo sábado. Gasta quase tudo que ganha na semana. Acaba se acostumando e querendo ir mesmo depois de casado. Poderá até passar doença feia para a mulher.

- Victório, isso é coisa que se converse com a menina? - meteu-se a Dona
Hortência, entrando na sala.

- Tenho de colocar os pingos nos is. Não quero queixa depois. Quando o Padre Felício der a bênção será para sempre. Não tem mais volta. Casou, está casada.

- Ana Lúcia, e o filho do seu José da mercearia? - aproveitou Dona Hortência para continuar na conversa. A madrinha me falou que ele arrumou emprego no banco, na cidade. E que gosta de você.

- Aquele magricelo? Tão novinho! Nem olha para mim direito. Parece que tem vergonha. Não quero, prefiro o Walter.

- Bom, minha filha - finalizou o seu Victório - fora esses tem mais um montão. Cabe a você escolher. Não precisa se afobar, mas também não esqueça que depois dos vinte fica mais difícil arrumar marido. Quem muito escolhe, fica sem nenhum.

Ana Lúcia acabara de se deparar com seu primeiro grande problema na vida. Escolher o noivo. Uma escolha para sempre. Se errasse, viveria os seus dias lamentando-se e talvez chorando como algumas mulheres do bairro.
Não teria como voltar atrás. Nos casamentos, ouvia o padre falar: na alegria e na tristeza... até que a morte os separe. Achava bonito enquanto o assunto era com as outras. Mas agora era com ela.

Dispôs-se a pensar em todas as alternativas, em todos os candidatos, feios e bonitos. Tentaria fazer uma escolha racional, apesar de que, como todo adolescente, era guiada mais pelo emocional. Mesmo que não fosse do seu inteiro agrado, ficaria com o que pesasse mais na balança da razão. O coração se acostumaria e o amor viria com o tempo, já tinha ouvido falar. Ia pensar nas coisas que ouviu do pai. Dispunha-se a comparar. Se a escolha da razão desse errado, o pai não poderia lhe jogar as célebres frases: eu não disse? Se tivesse me ouvido... Não suportaria passar a vida escutando isso.
Ana Lúcia ia cosendo a vida com os fios coloridos das aulas de corte e costura e de bordado que as tias lhe davam.  Os temperos certos e o açúcar na medida ia aprendendo com a mãe e as avós.

Uma vez por mês, os bailes da sociedade operária e beneficente. Não perdia dança. Todos os rapazes a tiravam. Não podiam dormir no ponto porque a concorrência era grande. Aproveitava para conversar bastante com cada um. Divertia-se e dançava, mas também especulava a vida dos moços. O que faziam, o que queriam da vida, o que esperavam do futuro. Ia formando seus conceitos a respeito de todos. Coração e razão juntos na empreitada da busca pelo noivo ideal.

Nos festivais no campo de futebol e nas festas da igreja, de cada três músicas oferecidas, duas eram para ela. O serviço de alto falante do seu Pedro anunciava:

- De um moço de camisa xadrez para A.L.

Bobagem as iniciais, porque todo mundo sabia que A.L. era Ana Lúcia. Por outro lado, moço de camisa xadrez tinha de montão. Os mais corajosos arriscavam denunciar o nome.

Foi num festival do time de futebol que Ana Lúcia descartou definitivamente o Walter. Apareceu um rapaz novo no pedaço. Primo do Zezinho, filho do seu Antenor, o alfaiate. Convidado pelo primo, foi à festa. Encantou-se com Ana Lúcia e ofertou-lhe uma guarânia, sem nome oculto nem iniciais:

Do Romeu para Ana Lúcia.

O salsicheiro não suportou o topete do forasteiro. Tinha bebido um pouco além da conta, foi tomar satisfações. O rapaz não se intimidou. O Walter deu-lhe uma bofetada e a briga começou. O primo foi apartar. Os amigos do Walter se meteram. A briga generalizou-se. Pés subiram, braços desceram, corpos caiam e levantavam-se. Garrafas voaram para todo lado. O jogo principal foi interrompido. Os jogadores entraram na confusão.

Ana Lúcia ficou muito triste e envergonhada. Nunca mais olhou para o Walter. Tirou-o da lista e do coração.

Continuou amadurecendo a ideia de escolher um noivo. Fez dezesseis anos. Uma semana depois tomou a decisão.

- Pai, pode falar para o pai do Ganso que eu aceito.

O pai do rapaz, de tão satisfeito, pagou uma rodada de cerveja na cancha. Marcaram a data para o Ganso formalizar o pedido.

O pretendente arrumou-se na melhor roupa e no domingo à tarde foi ter com o pai da moça.

- Ganso, eu sei que não precisava lhe dizer isto. Conheço você desde que nasceu. Eu e seu pai, quando crianças, jogamos muita bola no campinho da chácara do seu Ladislau, seu avô. Mas, meu dever de pai me obriga. Preste atenção. Pode namorar minha filha, mas coisa séria. Se você mijar fora do penico, vai ter de se entender com ela - neste ponto seu Victório, sem desviar o olhar dos olhos do Ganso, apontou para a espingarda de caça, calibre doze, pendurada na parede de madeira. E você sabe muito bem onde é que eu vou atirar - finalizou.

- Seu Victório, pode ficar sossegado. Estou aqui para compromisso sério. Sou trabalhador, estou progredindo, vou avançar mais. Nada faltará para Ana Lúcia. E pode deixar a doze no prego. Respeito aprendi de berço. Não faria com moça direita nenhuma o que não quero que façam com minhas irmãs.

Seu Victório gostou da firmeza do futuro genro. Aliás, já esperava por isso. Foi ao porão e voltou com uma jarra de vinho. Serviu um copo para o rapaz e outro para ele.

- Ganso, à nossa saúde e ao futuro de vocês dois. E aos netos que virão para encher esta casa - brindou.

Algumas semanas depois, Ana Lúcia e Ganso já podiam ir à missa de mãos dadas. Como ela não tinha irmã, e as primas nem sempre estavam disponíveis, uma das irmãs do Ganso os acompanhava nos raros passeios, para segurar a vela.

O primeiro beijo, ligeiro e encabulado, veio só depois de longos meses de namoro, pouco antes do noivado.

Mais feliz e com o futuro para garantir, Ganso progredia bem na profissão. Já tinha dois pedreiros com ele, além de um meia-colher e um servente. Em cinco, os serviços andavam mais ligeiro e o dinheiro entrava mais rápido. Já podia dizer que era um pequeno construtor, fazendo casas e galpões.

Três anos entre namoro e noivado. Tempo suficiente para anteceder o casamento. Antes dos vinte, Ana Lúcia assumiria responsabilidades de mulher casada, com casa e marido para cuidar.

A festa foi na sociedade. Dona Edith e suas cozinheiras começaram os preparativos do jantar no sábado cedinho, madrugada ainda. Abateram e limparam as galinhas, foram temperando e ajeitando tudo. Preparando a massa do macarrão. Um irmão do seu Victório na véspera trouxe dois leitões. Na casa do irmão, sangrou e limpou os porquinhos. Levou as carcaças para Dona Edith deixar no tempero. Marinados desde a véspera ficariam mais saborosos. Não se esqueceu das maças para enfeitar a boca dos bichinhos na hora de servir.

A comida e as sobremesas em andamento. O salão enfeitado com bambus. A doceira Doroti fez o bolo da noiva. O vestido foi a Dina. Seu Antenor caprichou no terno do noivo. Camisa branca, gravata e sapatos pretos foram comprados na cidade, assim como os sapatos brancos da noiva e alguns acessórios, inclusive a grinalda bordada.

A igreja lotada no sábado anoitecendo. Padre Felício, mais feliz que o próprio nome. À hora do sim:

Augusto... aceita..

Ao falar o nome do noivo, o padre fez uma pausa. Olhou de novo para a anotação que o sacristão havia deixado no altar. Com os olhos indagou o ajudante. Houve burburinho entre os convidados. Augusto? Não é o Ganso? Poucos sabiam e quem sabia demorou a puxar pela memória e lembrar que Ganso era o apelido do noivo, o Augusto. Até a noiva fez cara de surpresa, também esquecida do nome do quase marido.

Ganso para cá, Ganso para lá. Quem lembraria seu nome? Até mesmo o porquê do apelido já haviam esquecido. Quando muito pequeno, alguém notou que o formato da sua cabeça, ligada ao corpo através de um pescoço muito comprido, conferiam-lhe alguma semelhança com as aves que criavam em casa. Chamou-lhe de Gansinho. Não saiu mais. Foi crescendo e virando Ganso.

Jantar de fartura para ninguém sair falando mal. Galinha ensopada, galinha assada e recheada, polenta, macarronada. Leitões assados inteiros no forno a lenha. Arroz branco, arroz de forno. Risoto. Empadão de palmito com camarão. Cuidado com a azeitona, pode quebrar o dente! - alguém avisava a cada fatia cortada. Tudo isso mais pierogi com molho de linguiça e também nata batida. Chucrute.  Para sobremesa, ambrosia, pudim de pão e de leite. Sagu de vinho com molho branco. Para beber, vinho de garrafão à vontade. Chope para a alemãozada. Cerveja caseira para a mulherada. Gasosa de framboesa, abacaxi e limão para a criançada, além de gengibirra.

O gaiteiro, louco para esticar o fole e deixar a turma dançar até o dia aparecer, comia ansioso e exercitava os dedos. Não via hora de começar o baile e mostrar tudo que sabia fazer. Com ele, o baterista pronto para bater forte ou suave, marcando o ritmo das polcas, valsas, xotes, mambos, rumbas, sambas, foxtrotes e o que viesse. Boleros para relaxar.

Todos fartos. Hora de afastar as mesas. Rápido. Todo mundo ajudava. O baile ia começar. O gaiteiro já não se aguentava. Dedilhava os teclados. Abria e fechava a gaita. Combinava com o baterista, mais ou menos a sequência que iam tocar depois da valsa dos noivos. O baterista esticava os couros, fazia rufar a caixa, machucava os pratos. O baile ia começar.
Uma valsa de Strauss encheu o ar. O gaiteiro abria o fole até onde o braço esquerdo alcançava, fazia pose. O baterista nem podia. Valsa era com ele. Sentava as baquetas nos pratos.

Os noivos iniciaram o bailado. Deram uma volta inteira no salão. Ana Lúcia não escondia o contentamento. O Ganso não cabia em si.
Os pais dos noivos entraram no salão. Rodopiaram a valsa fazendo bonito. Trocaram-se os casais. Seu Victório com Ana Lúcia. O Ganso com a mãe dele. O pai com dona Hortência. O Ganso e Ana Lúcia de novo. Dona Hortência com o pai do Ganso. Seu Victório com a mãe dele.

Os outros puderam entrar. O baile estava começando. Até o Padre Felício se empolgou. Ensaiou uns passos com Dona Eugênia. Quase noventa de idade, mais de vinte sem catarata. Dona Eugênia, a bisavó. Por causa dela, Ana Lúcia não era só Ana, como simplesmente seria por ter nascido no Dia de Santa Ana. Também era Lúcia, por causa de certa promessa.

 
*** 

Neste ato a história se interrompe. Não posso encerrar dizendo que Ana Lúcia e Ganso viveram felizes para sempre, porque não sei. Talvez um dia Ana Lúcia volte para contar o resto. Emprestarei meus dedos e o computador. Quando ela quiser, estarei aqui. Um beijo, Ana Lúcia. Até qualquer dia.


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N. do A. (1) – Na ilustração, Santa Luzia de Domenico di Pace Beccafumi (Itália – 1486-1551).

N. do A. (2) – Este texto faz parte do livro Botões de Hibisco Branco e Outras Histórias publicado pela Amazon nas versões impressa e digital:

http://www.amazon.com.br/Bot%C3%B5es-Hibisco-Branco-Outras-Hist%C3%B3rias-ebook/dp/B00OBFQJLY/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1412864449&sr=1-1&keywords=Bot%C3%B5es+de+hibisco+branco
João Carlos Hey
Enviado por João Carlos Hey em 07/02/2012
Reeditado em 20/05/2021
Código do texto: T3485018
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