INFANCIA

INFANCIA

QUE SAUDADES DAQUELE TEMPO, DE BRINCAR NA RUA DE PEGA-PEGA,

DE ESCONDE-ESCONDE, PASSAR ANEL . ESCONDER NAS CONSTRUÇÕES DAS CASAS.

O CORAÇÃO BATIA ACELERADO DE EMOÇÃO DE SER ENCON-

TRADO.

MINHA MÃE E OUTRAS MÃES, SENTADAS NO PORTÃO DAS CASAS ,

“VIGIANDO AS FILHAS”, NOS DAVA UMA SEGURANÇA E RESPONSABILIDADE.

DE NÃO FAZER NADA DE ERRADO.

ERA TÃO BOM, TÃO INOCENTE QUE AS VEZES ESCUTO OS RISOS, OS GRITOS

DOS MENINOS QUE BRINCAVAM COM A GENTE.

E AS BRINCADEIRAS DE RODA; Se esta rua, se esta rua fosse minha.....

NÓS FICAVAMOS ATÉ TARDE DA NOITE BRINCANDO, 9.HS RSRSRSRSR.

EM MINHA CASA TINHA ALGUNS PÉS DE FRUTAS E ELES ERAM NOSSO LUGAR FAVORITO PARA BRINCAR,

PÉ DE PESSEGO BEM ALTO QUE EU SUBIA

ATÉ EM CIMA E DEITAVA EM SEUS GALHOS.

PÉ DE GOIABAS, QUE EU SEMPRE COMIA AS FRUTAS VERDES, E UMA VEZ ATÉ LEVEI UMA SURRA DO MEU PAI, POR CAUSA DISTO.

MUITAS BANANEIRAS, QUE MANCHAVAM NOSSAS ROUPAS, LÁ ERA O NOSSO

ESCONDERIJO.

ME LEMBRO DE UMA AGUA QUE CORRIA DO REGISTRO D’AGUA; ELE ERA REPRE-

SADO E A GENTE FINGIA QUE ERA UM LAGUINHO, OU UM RIACHO, ERA CHEIO DE

PEDRINHAS E A AGUA ERA TÃO LÍMPIDA QUE SE VIA TODO O FUNDO.

COISAS QUE NÃO ESQUEÇO NUNCA E VEJO EM MINHAS LEMBRANÇAS A DIFEREN-

ÇA DOS BRINQUEDOS DE HOJE, TÃO SEM AQUELE CALOR DA INOCENCIA, DA VERDA

DEIRA VONTADE DE BRINCAR, DE FAZER NOSSO PROPRIO BRINQUEDO, COM NOSSAS

EMOÇÔES E A ALEGRIA PRÓPRIA DA IDADE.

EMOÇÂO, ALEGRIA, PRAZER, INOCENCIA, PAZ ISTO NÃO SE VÊ MAIS NAS BRINCADEIRAS

DE HOJE, QUE PENA. MAS EU FUI TÃO FELIZ, QUE SERÁ DE NOSSAS CRIANÇAS DE HOJE?????

SISOYYO- 28/4/1998