Minha História de Amor ( parte II)

Eu trabalhava em um órgão publico de muito acesso na cidade onde morava, ele também trabalhava mais em outro lugar, outro prédio.

Tinhamos envolvimento, ou quase nem um, mais... ironia do destino ou não a partir daquele momento passamos a nos cruzar quase que diariamente.

Entravamos em período eleitoral e ele militar de coração da política partidarista, engajado na luta por mais um pleito, estava em contato ferrenho com o candidato, atual governante da pequena cidade onde moravamos.

Toda vez que cruzavamos era um terremoto emocional, a adrenalina exalava em todos os poros e tudo saído lugar.

Até que uns dias depois do primeiro “encontro” ele se aproximou.

Perguntou-me como me chamava, eu respondi, ele se apresentou.

Daí então começou uma intensa busca por informações, ele perguntava sobre mim e eu sobre ele.

Muitos eram os comentários a favor.

Não sou muito fã da política, mais fui encarregada de tomar parte num grupo de mulheres para trabalhar a campanha do tal candidato, por isso passamos a nos ver em maior freqüência o que provou uma aproximação mais profunda.

Certo dia pediu prá ir me deixar em casa após uma reunião. Era a noite, e caminhavamos lado a lado sob um céu claro e cheio de estrelas.

Quando de repente ele parou, olhou-me em meus olhos e sem nem uma palavra me beijou.

Foi magico, foi realmente fantástico.

Nunca senti tal sentimento através de um beijo.

Foi ai que tudo começou.

Descobri que não podia mais viver sem ele, porém ele não era tudo o que esperava do meu príncipe encantado, ou melhor ele não era nada.

Criado num lar conturbado, com os pais brigando o tempo todo até a separação, a mãe tendo que batalhar prá sustentar 5 filhos, levou uma vida desregrada, mais ovelha negra do que eu, se envolveu com drogas, largou os estudos, juntou-se com alguns amigos e passou a viver como andarilho, aventureiro, o que o tornou um sonhador, mais também um lutador.

Sua criação diferente da minha foi sem regras, sem união, sem espirito familiar, sem compromisso.

Depois do primeiro beijo, ele ia constantemente a minha casa, começamos um “namoro”.

No inicio foi tudo lindo, maravilhosos, ele ligava quase que de hora em hora, sempre Tinhamos assunto para conversar, tudo parecia perfection.

Eu cada vez mais apaixonada, e como toda ovelha negra, rebelava-me contra meus princípios, comecei a fugir no meio da noite para encontra-lo, passei a dormir na casa dele, e até a ficar dias sem ir na minha casa. Indo de encontro com a moral e os costumes que meus pais me ensinaram.

Isso me custou caro.

Continua....

midynigth
Enviado por midynigth em 07/03/2007
Código do texto: T403979
Classificação de conteúdo: seguro