Tudo tem limite (primeiro caso)

Rita estava no ponto de ônibus,já era noite e ameaçava chover,o lugar estava muito lotado.Distraída vira para um lado,vê uma senhora com uns folhetos e uma sacola,ela se aproximava das pessoas,entregando papeis da igreja,antes de se afastar também pedia ajuda (esmola).

Ao lado de Rita tinha dois homens e que pareciam ser amigos, conversavam entre si,enquanto encaravam a senhora. -Esta mulher mora perto de minha casa,_comentou o mais baixo. -É. -Ela é aposentada e cria três netos.Da todo o dinheiro pra igreja,depois fica vivendo de esmolas. -Ela não tem filho pra ajudar?. -Eles acham um absurdo o que ela faz e não se entrometem. -Porque não?. -Por que se não ela da tudo pra igreja, depois fica sem nada. -E porque faz isto?. -Porque seria Joel,o pastor pede nos cultos. -Sério isto?. -Eu não to dizendo. -Você só pode estar de brincadeira Luis. -O pior que não. -E tem gente que aceita isto?. -Tanto aceita,que você esta vendo ai. -Amigo,o que leva o fanatismo. -É,isto também.Lá eles fazem lavagem cerebral.Cê não vê essa ai. -A mesma pode ser vulnerável. -Sei não,esta igreja é perto de casa,eu conheço o esquema. -Esta hora da noite aqui,só para entregar folhetos,é o cumulo não acha?. -Mas eu moro só uns vinte cinco minuto de ônibus. -Sera que ela vai de que em?. -De ônibus,mas provavelmente de carona ou tem carteira de idoso. -Da até dó.E como chama a coitada?. -Florinda, no bairro é conhecida.Os vizinhos só ajudam com alimento. -Sei.. -Mas lá como ela tem muitos,ela só é ao extremo. -Mas não são todos os pastores,que são assim.. impossível. -É..talvez,agora aquele perto de casa,o cara é fera,deve tira muita grana dos fiéis. -Pelo o que você fala,ele dava até para ser politico. -E não é que o tal,esta se candidatando a um cargo,e se depender dos fieis fanáticos é capaz de ganhar.

Os dois riram enquanto Rita observava.Não demorou muito a senhora pedinte a vistou sua condução,deu sinal e em seguida entrando no mesmo.A lotação de um dos rapazes chegou,a conversa dos dois se encerrou e eles se despediram,o outro saiu andando a pé,Rita ainda ficou um pouco mais,esperando até o ônibus vir e ir embora.

(12/02/2013 e 14/02/2013)

[Obs: Este texto é baseado em um caso real.A minha intenção não é ofender ninguém,estou apenas relatando o fato.]

Violeta Azul
Enviado por Violeta Azul em 15/02/2013
Código do texto: T4140755
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