Veteranos de Guerra. Parte II
E as garrafas se acumulavam na mesa. E nada mais parecia importar. A cada gole daquela bebida amarga era um pouco dela que ia embora. Seus beijos, agora o confundia com o cheiro daquele bar.
Ela já havia enfrentado confrontos, mas a verdade era estava em conflito com si mesmo porque a fidelidade se convertera em mulheres da noite.
A inocência daquele rosto de menina se perdia quando, nos gestos de amante o seduzia. A meiguice tomava seus lábios de guerreiro e a voz do céu dizia que o amava. Eram felizes.
Tudo permanecera igual, as folhas que caiam naquele outono eram as mesmas que caíram quando ela se foi, e em relances de memórias, ela surgia para atormenta-lo dizendo porquê se fora, quando mais havia desejado ele.
“Meu soldado, meu guerreiro. Meu amor” doces palavras levadas pelos ventos da tarde. A vida era mesma, as pessoas, o dia e a rotina eram iguais. O seu soldado se perdeu nas manchas de sangue de sua luta e moça nos braços de outro amante.
Mas eram felizes.