O Balão

Certa vez, um garoto que observava o céu, numa manhã ensolarada de primavera à beira do lago da pracinha da cidade junto ao seu pai, avistou um balão dirigível.

Era o mais belo balão que ele já vira até então.

Curioso e, ao mesmo tempo, encantado com tamanha beleza da cena, o garoto pergunta ao pai o que faz o balão voar.

-Ah, filho! São os avanços da ciência. Nos balões dirigíveis é usado o gás hélio que é muito leve, mais leve até que o ar, por isso o balão voa – respondeu-lhe prontamente seu pai.

-Mas, porque você pergunta isso? – Quis saber o atencioso pai do garoto.

-É que pra mim, é maravilhoso ver os balões subirem em direção ao céu. Parece até que eles estão mais perto de Deus, justifica o menino.

-Pai, e para que servem aqueles pesos que os balões carregam nas laterais?

-São para controlar a altitude. –respondeu-lhe o pai.

-Quer dizer que se o peso for grande demais o balão não sobe? –indagou o garoto.

-Exatamente! É preciso que haja equilíbrio. Sabe, às vezes, quando o condutor do balão está com problemas é preciso se livrar de todo o peso desnecessário para voltar a se equilibrar e subir novamente.

Um ancião que estava ali perto e ouviu toda a conversa entre pai e filho relacionou o episódio a nossa vida e Deus.

Nós somos o “Balão”. Para irmos ao encontro do Altíssimo é preciso que nos livremos dos “pesos” desnecessários que carregamos ao longo da nossa vida terrena como: conflitos, tribulações, orgulho, egoísmo, rancor, apego aos bens materiais etc.

Todos nós carregamos alguns “pesos” é inevitável. Mas, é preciso que saibamos equilibra-los do contrário, a nossa ida ao encontro de Deus tornar-se-á impossível devido ao excesso de peso que estamos carregando.

Assim como nós somos o “Balão” somos também o condutor desse balão, portanto, somente nós sabemos quais são os pesos que nos impedem de chegar a Deus e só com a ajuda de Jesus é que podemos nos livrar deles.

Autora: Maria Gilda da Silva