Viajando pelas Sendas da minha vida Cap.. 1


Aqui eu conto tudo da minha vida com alguns detalhes; Sou filho de um casal humilde me considerava filho único visto que o primogênito de meus pais faleceu Antes do meu nascimento. Nasci no Interior de minas Gerais na Propriedade dos meus avós Paternos; Com meus quatro anos de Idade, Meu Avô Faleceu. Minha Avó colocou toda a Responsabilidade dos Negócios da Fazenda, sobre os ombros do meu pai; Isso Aconteceu por um bom motivo: entre os quatorze Irmãos era o único que se interessou em estudar. Sendo meu pai sempre ocupado com os interesses da comunidade; Se aproveitando da situação, meus Tios, e meus primos que já eram Adultos, começaram a me dar Tarefas muito sedo; Aos Sete anos de idade, já me colocavam em Lombo de cavalos para ir a venda comprar o Sal, e ao moinho com uma quantidade de milho para trocar pelo fubá correspondente aquela Quantidade.
Daí, quando iam arar Terras para o plantio de Arroz, era colocada uma junta de Bois para puxar o Arado para cortar a terra; Esses dois Bois que eram presos em uma Madeira que se dava o nome de Canga, eram atrelados ao Arado, e precisava de alguém para guia-los. Eu tinha Sete anos, mas se não tem outro para Guiar os Bois, vai você mesmo; Eu não fui ensinado a dizer Não, especialmente para os mais Velhos; E por aí se foi, eu andava guiando Boi, para arar Terras, e nas estradas, guiava os Bois, para puxar o carro que era usado para transportar cana do canavial, para O Engenho, ou para fazer mudanças; Pois naquela época não tinha carro nem Automóvel; Claro que já Existia, mas era raro se ver. Meu pai se sentia incomodado com aquela situação, mas não sabia como resolver; Eu o ouvia, conversando com minha Mãe, Ouvia quando meu pai dizia: Isso é uma injustiça eu não estou suportando isto; E só Vejo uma saída, mudar daqui, mas iremos para uma Cidade, Onde o meu filho possa estudar, e aprender um Oficio. Minha mãe não acreditava nessa possibilidade; Já o meu pai dizia: O que eu não quero é ver Meu crescer sendo mordido por formigas, e sendo pisoteado por patas de Bois; Aqui, ele não tem nada A aprender.
Quando eu estava com oito anos, eu estava na rotina, eu e um dos meus tios, estávamos arando uma Terra para o plantio de Arroz, era uma Tabatinga úmida e escorregadia; Eu ia na frente do Boi Retinto, pelo corte do Barro deixado pela enxada do Arado, eu escorreguei e caí, o Boi Retinto ficou sem saída; Se ele parasse ali, o Arador o ferroava com uma ponta de ferro, que era encastoado em uma Vara; Seguir a frente, passaria por cima de mim; Naquele momento, ele usou seu extinto; Me defender; E para isto, usou a sua arma os chifres enfiou-o por baixo de meu corpo para me tirar da frente levantou meu corpo e conseguiu me Jogar Para O lado foi aí que meu tio me viu, e largou tudo e me levou para a casa da minha Avó. Para me Socorrer.
 
jômuniz
Enviado por jômuniz em 17/12/2013
Código do texto: T4615684
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