A História de Henri 

 
IV. Entre o amor e os vícios
 
            Dois anos após, conheceu uma moça, Marina, uma mulata bonita, que exercia o cargo de chefe de costura em uma modesta confecção.
            Marina também lutara para que ele procurasse um tratamento, mas Henri não estava disposto.
Ela tentara de tudo para que ele voltasse a estudar e ter um emprego fixo.
            Marina o levava para sair com amigos da família para ver se Henri redescobria graça em viver.
            O pai de Henri veio a falecer.
            Com o falecimento do pai, Henri entregara-se ainda mais à bebida.
            Henri começou a voltar mais vezes para a casa da irmã. Dizia que a esposa o perturbava com sermões e lições de moral que não estava disposto a ouvir.
            Devido ao seu estado constantemente alterado de humor, as visitas ao filho eram sempre feitas supervisionadas pela sogra, quando conseguia estar sóbrio.
            Era um pai amoroso e dedicado ao filho, mas desestruturado emocionalmente pelos vícios.
            Passou a arrumar confusões em todos os lugares aonde ia. Começaram então a surgir dívidas de jogos e bebidas.
            Henri vivia entre a casa da namorada e da irmã, mas nunca estava satisfeito.
            Nina casou-se e foi morar em outro bairro. Antes de mudar-se, fez uma reforma no apartamento e deixou para que Cristina e Henri morassem juntos.
            Mobília nova, casa reformada - nova em folha. Beleza que duraria pouco.
 
Maria de Fatima Delfina de Moraes
Enviado por Maria de Fatima Delfina de Moraes em 03/04/2014
Reeditado em 08/09/2016
Código do texto: T4755295
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