TUA ALMA COMPLETA A MINHA
-O senhor é o Bruno? – disse a senhora de uniforme da empresa de limpeza.
-Sim – disse Bruno.
-Esse papel tem o seu nome. – Ela entregou um papel com os dizeres: ”Bruno Moraes, sua alma completa a minha, ass. Bia” – ele leu e devolveu.
-Deve ser de outro Bruno Moraes – ele foi seco, porém ela não desistiu.
-Estava na sua mesa em baixo do pé preso por uma cola, eu resolvi entregar pessoalmente, pois achei a mensagem muito bonita – disse a senhora.
-Eu não conheço nenhuma Bia – disse Bruno.
A moça sorriu e deixou o papel sobre a mesa, Bruno sempre foi um rapaz solitário, olhou para o papel tentando adivinhar quem seria essa Bia, almoçou olhando aquelas letras pequenas.
A pequena casa que vivia com a mãe doente, nada parecia tão belo e tremendo, a vida tinha uma cor diferente, daquela Bia que ele não tinha, mais era dele, deixava tudo muito especial.
Procurou a Bia, em todos os lugares, onde está um amor puro que se declara em todos os cantos do seu cérebro e não se materializa em lugar nenhum. O brilho na sua pele, no ar que respira, na água que lava seu corpo, Bruno contaminado por uma melancolia que só os românticos têm, sentou em um banco de praça e chorou ao lado das rosas com o pequeno pedaço de papel nas mãos, elas, as rosas pareciam saber e se curvavam, quando uma moça magra e de cabelos ruivos se aproximou e disse.
-Você é o Bruno?
-Sou eu.
-Como está triste, por que está assim?
Ele entregou o papel.
-Eu conheci a Bia, ela trabalhou comigo na loja, bem ali, você foi uma vez lá falou com a gente, de alguma forma que nem mesmo eu entendia, ela amou você, viu você passar várias vezes na frente da loja...
-Ela está lá?Ainda trabalha na loja?
-Não, a Bia foi embora – disse a menina.
-Como eu consigo encontra-la? - perguntou o rapaz.
A menina entregou o papel para e suspirou.
-Teve a sua chance, um amor ou a gente reconhece ou perde?
-Como, o que disse?Acho que não entendi?
Bruno tinha água nos olhos e disse.
-Temos um mundo em comum , estamos perto, ali, bem ao alcance e não percebemos– ela se aproximou e beijou a face – você é tão lindo, vou te amar pra sempre, mas acho que não sentiu nada por mim, procuro por uma moça no pedacinho de papel, eu estou aqui, sou a Bia e não me reconheceu, não despertei em você o que desperta em mim, amor não se esconde atrás de palavras, amor é uma ação constante, pele, suor.
Ela se levantou e então ele disse.
-Como poderia reconhecer você?Se não sabiam quem era?
Ela suspirou.
-Senti que era você no momento que o vi pela primeira vez.
-Eu senti o mesmo no momento que li, sua figura não me importava, já conhecia sua alma, para Deus e para o amor um segundo é eternidade.
Ela foi embora e nunca mais Bruno viu aquela mulher, porém guardou para sempre o pedaço de papel.
Ela deu uma corrida pelo jardim
-Para onde vai? – ele perguntou.
-Para a vida, agora sabe onde trabalho, se quiser me beijar depois do trabalho, não farei obejeção.
Ele sorriu e esmagou o papel e jogou na poça de água, depois disso falou.
-Não preciso mais do papel, quem é que gosta de papel, quando posso ouvir da sua boca o que escreveu aqui.
Ela deu dois passou de costa comentou com a voz leve.
-Vai ter que demonstrar que merece.
Ele sorriu.
-O senhor é o Bruno? – disse a senhora de uniforme da empresa de limpeza.
-Sim – disse Bruno.
-Esse papel tem o seu nome. – Ela entregou um papel com os dizeres: ”Bruno Moraes, sua alma completa a minha, ass. Bia” – ele leu e devolveu.
-Deve ser de outro Bruno Moraes – ele foi seco, porém ela não desistiu.
-Estava na sua mesa em baixo do pé preso por uma cola, eu resolvi entregar pessoalmente, pois achei a mensagem muito bonita – disse a senhora.
-Eu não conheço nenhuma Bia – disse Bruno.
A moça sorriu e deixou o papel sobre a mesa, Bruno sempre foi um rapaz solitário, olhou para o papel tentando adivinhar quem seria essa Bia, almoçou olhando aquelas letras pequenas.
A pequena casa que vivia com a mãe doente, nada parecia tão belo e tremendo, a vida tinha uma cor diferente, daquela Bia que ele não tinha, mais era dele, deixava tudo muito especial.
Procurou a Bia, em todos os lugares, onde está um amor puro que se declara em todos os cantos do seu cérebro e não se materializa em lugar nenhum. O brilho na sua pele, no ar que respira, na água que lava seu corpo, Bruno contaminado por uma melancolia que só os românticos têm, sentou em um banco de praça e chorou ao lado das rosas com o pequeno pedaço de papel nas mãos, elas, as rosas pareciam saber e se curvavam, quando uma moça magra e de cabelos ruivos se aproximou e disse.
-Você é o Bruno?
-Sou eu.
-Como está triste, por que está assim?
Ele entregou o papel.
-Eu conheci a Bia, ela trabalhou comigo na loja, bem ali, você foi uma vez lá falou com a gente, de alguma forma que nem mesmo eu entendia, ela amou você, viu você passar várias vezes na frente da loja...
-Ela está lá?Ainda trabalha na loja?
-Não, a Bia foi embora – disse a menina.
-Como eu consigo encontra-la? - perguntou o rapaz.
A menina entregou o papel para e suspirou.
-Teve a sua chance, um amor ou a gente reconhece ou perde?
-Como, o que disse?Acho que não entendi?
Bruno tinha água nos olhos e disse.
-Temos um mundo em comum , estamos perto, ali, bem ao alcance e não percebemos– ela se aproximou e beijou a face – você é tão lindo, vou te amar pra sempre, mas acho que não sentiu nada por mim, procuro por uma moça no pedacinho de papel, eu estou aqui, sou a Bia e não me reconheceu, não despertei em você o que desperta em mim, amor não se esconde atrás de palavras, amor é uma ação constante, pele, suor.
Ela se levantou e então ele disse.
-Como poderia reconhecer você?Se não sabiam quem era?
Ela suspirou.
-Senti que era você no momento que o vi pela primeira vez.
-Eu senti o mesmo no momento que li, sua figura não me importava, já conhecia sua alma, para Deus e para o amor um segundo é eternidade.
Ela foi embora e nunca mais Bruno viu aquela mulher, porém guardou para sempre o pedaço de papel.
Ela deu uma corrida pelo jardim
-Para onde vai? – ele perguntou.
-Para a vida, agora sabe onde trabalho, se quiser me beijar depois do trabalho, não farei obejeção.
Ele sorriu e esmagou o papel e jogou na poça de água, depois disso falou.
-Não preciso mais do papel, quem é que gosta de papel, quando posso ouvir da sua boca o que escreveu aqui.
Ela deu dois passou de costa comentou com a voz leve.
-Vai ter que demonstrar que merece.
Ele sorriu.