TADEU E O CABRITO
La no bar do Pedrinho, point da minha mocidade, a rapaziada estava reunida .Aos goles da coca Cola, já disse que não bebíamos cachaça, Carlin Fumo planejava:
Estava perto o Natal e a ideia era essa, roubar um cabrito daquele sitiante para a ceia de natal. Totonho muito medroso,fugia de confusão e era contrario ao ato mais certamente na hora da ceia...
O Tadeu que tomava as vezes umas e outras,topou logo a parada.que ficou acertada pro outro dia bem cedo.
Na manha do outro dia,estavamos todos la na praça.
Eu meio ressabiado mais não fugia da raia ,mais o Tadeu, Ah este já estava tocado e já começava a aprontar.
Como era um sábado, e ele estava de folga do duro trabalho la no SAAE, não teve jeito e assim mesmo la fomos nos a mais uma aventura.
De ladroes não tínhamos nada e ainda com o Tadeu pra atrapalhar, falava alto e pondo o dedo nos lábios pedia silencio.
La no alto da pedreira, estava o cabritinho e o Russo disse:
Rapaz,aquele la esta no jeito, Vamo la Carlin Fumo.
Bem em baixo da pedreira corria um córrego mais ou menos raso e dentro dele, prontos pra pegar o bicho se ele fugisse.
Carlin Fumo, la no alto atrás de uma pedra, apontava para baixo fazendo sinal de silencio.
Dentro d’agua estava eu o Tadeu e o Totonho. Torcendo pra não dar certo , eu ria muito do Tadeu,que chafurdando os pes na agua e fazendo muito barulho. Pedia silencio.
De repente: Thibum... Era o Tadeu, caindo de barriga dentro d’agua e fazendo o maior barulho. O cabrito assustado saiu correndo e escapou.
A caçada acabou ali mesmo e todos viemos embora.
Carlin Fumo lamentava: Puxa vida, foi quase...
Culpado foi o Tadeu.