A História de Henri

XIII- Início da Reconstrução

     Esta semana, Henri visitou Lina novamente.
     Chegou eufórico dizendo que sua neta estava para nascer a qualquer momento.
     Lina observou sem comentar, o relato de suas preocupações.
     - A casa é muito pequena, dizia, como irão coordenar a vida se ambos trabalham, entre outras questões.
     Lina disse a ele:
     - Aproveite e torne-se mais presente. Haverá muito para participar e você estará muito mais próximo de seu filho.
     E se antes, faltava assunto, por culpas e medos de Henri, o motivo agora era o melhor de todos: a netinha.
     E eis que num fim de tarde, toca o celular de Henri. Era seu filho, pedindo para que ele fosse encontrar com eles na maternidade, pois estava ficando nervoso. Pensava já ser a hora do parto, pois a bolsa rompera.
     E reiterou:
     - Pai se você estiver comigo, ficarei mais tranquilo.
     Henri andava aparvalhado de um lado para o outro.
     Lina sugeriu que tomasse um bom banho e se arrumasse para ir a maternidade.
     Desejou que Lina fosse, mas ela sabiamente orientou, que não permitem visitas, sequer acompanhamentos nessas horas, exceto a presença do pai.
     Contudo, enquanto a pequenina não chegasse, ele teria como conversar com o filho e acalmá-lo.
     Lina pediu que ele ligasse da maternidade se houvessem novidades.
          Henri saiu apressado.
      Por volta das dezenove horas, Henri retornou a sua casa, avisando que sua nora ficara internada e o que o bebê só nasceria, possivelmente, na madrugada.
     Lina amou o olhar, um misto de preocupação e felicidade.
     Ela rogou a Deus que a renovação chegasse para Henri.
 
Maria de Fatima Delfina de Moraes
Enviado por Maria de Fatima Delfina de Moraes em 20/11/2014
Reeditado em 08/09/2016
Código do texto: T5042831
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