Delicias cotidianas

Ser convidada para o casamento de um amigo de sua nova paixão, o primeiro pensamento é: “preciso estar linda para matar esse homem de orgulho de estar ao meu lado”, o destino te presenteia com um cara alto e você pode colocar seu salto mais travesti, e seu vestido diva tapete vermelho e se jogar.

Reverses: Achando que o casamento era as 19 marca salão as 14:30, com muitas horas para se arrumar depois, mas o destino, esse troll em parceria com Murphy te dão um tapa na cara: “será as 17:30”, o choro é livre e a correria também.

Sessão de tortura em salão: uma pintando a unha do pé, outra da mão, e uma na escova, firmando o pescoço, respira na fé: ficar linda é a meta! Espera o Bem pós salão: o céu resolve lançar pequenas gostas malignas para atrapalhar o processo, mas sorte que a marquise protegeu: victory!

Taxi para, topete rockabilly para manter a franja diva, fomos arrumar, correria e transformação de make, entre muitas manchas de batom e amassos, fomos pra festa (não deu tempo de ir a cerimônia), esperando o irmão do Bem que traria seu convite, vemos uma tia louca gritante, algumas pessoas cumprimentam, creio terem nos confundido com o cerimonial ou Sr e Sra Smith do filme, ainda não sei bem, mas após encontro de velhos amigos do Bem na entrada e a chega do irmão dele entramos. Salão lindo, decoração maravilhosa, comida fina, bebidas dignas e algumas risadas: escondidinho servido na abobora, lindamente adornado, bebidas, garçons enchendo copo das mulheres mesmo sem elas quererem dizendo ser “ordens da noiva” (manter mulherada louca), salgadinhos estranhos, pura delicia!

O espaço boate com musicas da adolescência, nostalgia digna, com participação de Avril Lavigne e outros clássicos, os clipes na sala, e logo todos, após o álcool subir se jogando nos arrochas e funks. A noiva jogou Santos Antônio para as solteiras (desesperadas) e o noivo pirguetes, essas valiam um Whisky que o Bem pegou, divertidíssimo a alegria geral...Distribuiram chinelos, que o 38 era na verdade 37, meio pé de fora, mas acontece, quem mandar ter pé gigante?

A parte gostosa de estar se conhecendo é aquele carinho gostoso, sorrisinhos cheios de desejo e a sedução que promete ter muito mais tarde. Muita dança, suor e risadas, ver a o cabelo de diva derreter vale a pena em boa companhia, a vida essa vale a pena quando a alma fica aquecida e nada é capaz de tirar aquela vontade de apenas sentir e se deixar levar...

Fim de festa, surge uma figura, cunhado do noivo, bêbado, demonstrando seu conhecimento,alcoólico e profundo, sobre o whisky. Serviu amarula em XÍCARAS para todas, tentou cantar a namorada do irmão do Bem e fechou a noite sendo a figura sem noção level máster. Criando um novo conceito de bêbado “bêbado nível cunhado do noivo”. Voltar com o blazer do Bem, se sentido protegida mesmo descabelada, e dividir bons momentos antes de dormir , de carinho e cumplicidade mesmo se sentindo velha de se cansar muito após dançar algumas horas...

O que vale a pena é a emoção de cada momento.

T Sophie
Enviado por T Sophie em 20/04/2015
Reeditado em 21/04/2015
Código do texto: T5213885
Classificação de conteúdo: seguro