O ONIBUS CHEIO
 
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             Depois de um longo dia, embarquei em um ônibus  cheio. 
              Ufa, como o corpo cansa.
               Na parada final; depois de muita corrida o coração dispara.
                        Depois da viagem a garganta seca.
                      O lábio fica feio.
                    O ônibus cheio, quem desce, sai.
                  Sai  desse. Ou povo que não desata a ata.
               Ao chegar ao lugar que se chama casa,
              a cama nem esquenta, de tão cansado que estou.
                 O corpo briga com a noite, a noite sai e, eu fico na cama.
                   Há hora passa e, chega a hora de um novo dia!
                  Fico pensando que é a sexta ainda é a terça.
                  Agora é hora, da  hora besta, não extra.
                   Que não enche meu contra cheque, somente o INSS.
                 O sábado é hora de encontrar com o bem.
              Mas cadê o bem?
          Mas desistiu?
       Porque, pois só me ver no ônibus.

     No trabalho!
    Trabalho no ônibus, cheirando o sovaco do camarada.

    Isso me deixa tonto.
      Quero que chegue logo o domingo; para almoçar com os amigos.
      Mais quem são eles, que não tem dinheiro?
      O copo é raso, o carvão depois que queima ainda é pouco.
     Não tem pra mim. Vou dormir compadre.
    Vou pra praça encontrar uma Mena, pra beijar na boca, assim o corpo sara.
  

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Angelly Negreiros
Enviado por Angelly Negreiros em 01/10/2015
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