O Vício

No quarto, Adelaine observava pensativa o amado, que dormia extenuado do amor por eles vivido naquela tarde... E se perguntava se aquela droga não estaria tomando o controle de suas mãos, passando de um simples vício – fraqueza comum a todos nós – a uma tórrida compulsão.

Garcez desperta angelical e lhe sorri; um sorriso sem culpa, imaculado... Um beijo, um longo olhar cúmplice, o ar comungado entre aquelas bocas...

– E então, meu anjo?

– E então?... Então torno a meu posto de Senhora. E você torne ao seu, de amigo fiel da família...

Éder de Araújo
Enviado por Éder de Araújo em 16/07/2007
Reeditado em 08/07/2008
Código do texto: T567817
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