O refúgio literário

Dentre as muitas perguntas que me fiz percebo que não achei resposta, até hoje não sei e nem compreendo as minhas inspirações para escrever. Houve dias em que meu único companheiro (aquele que parece lhe conhecer e compreender 100%) foi à escrita, aqui não tinha problema só sorrisos ou não, mesmo que houvesse lágrimas não me veria em outro lugar senão aqui. Aqui entre essas palavras e textos produzidos as coisas vão tomando o seu lugar natural, o mais interessante é que depois percebo que em cada um deles está uma parte de mim que até certo momento era desconhecida e que por sinal estou gostando muito.

Aqui não tem problemas do meu amor oculto e não correspondido, não tem problemas sobre quais atitudes ter quando o dia amanhecer, não existe medo do futuro ou os fantasmas do passado. E sinceramente gosto quando estou aqui, pois só existem bons sentimentos e coisas boas, queria que fosse assim o tempo todo, mas infelizmente não é possível.

Contento-me com o que faço para atrair as distrações das reais situações ruins que me cercam.

Não que existam só coisas ruins, não é isso mas parece que elas que persistem mais que qualquer outra creio que é um longo caminho até a mudança e de mudanças é o que tenho vontade no momento.

Quem sabe as coisas não mudem aos 19.