Página em branco

Página em branco. Pronta para que eu escreva minha história, ou a sua. Livre para que eu crie o que quiser, como quiser. Não existem regras ou restrições, sou eu quem faço as escolhas, cada uma delas. Se serão boas ou ruins, ou se me arrependerei depois, cabe só a mim lidar com isso. Página em branco. Pronta pra que eu cometa meus tão frágeis erros, e coloque-os em parênteses ao invés de riscá-los para que me lembre deles, não com remorso, mas como experiência, aprendizado.

Página em branco. Implorando para ganhar histórias. Verdadeiras, sinceras, intensas, genuínas. Histórias de quem esteja vivo, sendo protagonista. Não de alguém coadjuvante, apenas existindo e ocupando espaço. A página em branco é uma metáfora. Você consegue decifrá-la?

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Milena Farias
Enviado por Milena Farias em 16/02/2017
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