Canalhice por um produto industrial
Por volta das 22 horas na cidade de São Paulo, especificamente na cracolândia. Encostado num poste ,Jhony se encontra maltrapilho. Agachado ``procurando pulga´´ pega uma pedrinha, prepara no cachimbo e com o isqueiro da a ultima ``pimpada´´. Olha para um lado e para outro frenético e assustado, porem o que mais lhe atormenta é saber que gastou todo seu salário em questão de horas. Sim, tinha arrumado um trampo, um bico, algo do tipo de uma semana pintando uma casa. A semana já se foi uma tortura pois esperava a sexta, a maldita sexta da qual se deve consumir e se consumir. Voltar para casa? naquele estado! ``o que houve´´ ``voce sumiu filho´´ `` temos contas a pagar!´´ tormento... tormento, loucura e paranoia.
fissurado, ja sem dinheiro , cogita roubar para poder usar mais pedra. Num momento de lucidez maligna, um plano. Ele uniu forças e se levantou. Como estava com a roupa suja de tinta e fora as desventuras de cair, levantar esbarra , se sujar. Avista uma igreja, parte do plano.
- Meu bom homem, vim de outro estado para trabalhar em São Paulo! e me dei mal e praticamente estou morando na rua . ( Labia )
- Não tenho dinheiro, não sei como posso te ajudar,- disse um homem de barba azul que estava rezando um terço na igreja.
- Pensando bem,umas roupas ja me ajudaria! estou sujo!-
- Meu Deus! bom ok. Vamos a Uma loja e te compro algumas roupas no meu cartão de credito, uns lanche e tal.
- Bem dito! me faça isso- mantinha o olhar de clemencia mas a maldade ainda presente na mente.
Jhony ficou apresentável novamente! Estava bem vestido, passou uma agua no rosto no banheiro de um boteco, uma ajeitada no cabelo.
- Bom algo eu ja consegui!-disse para si mesmo.- Mais não vou vender essas roupas não, que são de marca, conseguir sei lá 4 pedras, não! não mesmo quero a tacada maior.
Lembrou-se da dona gloria, no bairro onde mora a dona gloria era muito caridosa e atendia a muitas pessoas, com doação de alimentos, algum trocado esses tido de caridade.
Ele foi ate o bairro dele só pensava : a grande tacada, a grande jogada, a grande cartada.
La pelas tantas da noite ele foi importunar a dona gloria, bateu palma , tocou a campainha de tanta insistência dona gloria o atendeu.
- Meu filho o que houve? que cara de choro é essa! Meu Deus.
- Dona gloria é triste, muito triste e so posso recorrer a sua bendita santidade. Minha mãe a dona Maria morreu!- chorou... lágrimas de crocodilo óbvio.
Dona Gloria coçou o queixo, pensou por alguns instante``não faz sentido´´
- Eu preciso de 1000 reais para fazer o funeral dela, pela amor de Deus! me ajude, a Senhora tem e tem que me ajudar, eu estou desempregado. E perdi minha mãe, ela merece um enterro digno!
Dona Gloria respirou fundo.
- Eu entendo, eu realmente te entendo e sei que é difícil mais um dia você vai superar...
- Mas o dinheiro? dinheiro por favor, vamos pela amor de Deus o dinheiro.
- Certo eu vou te dar o que você quer. Acredito eu, que sobre a terra o que eu vou te dar para o funeral não tem maior valor. Vou te dar muito mais que mil reais, muito mesmo.
Sorriu, os olhos se arregalaram e ele esfregou as mãos, golpe aplicado na maior moleza sobre uma pessoa boa.
Dona Gloria voltou.
- Cade o montante. Ta la dentro na sala pode ir pegar...
- Jura? onde esta ? perguntou acelerado.
- Sobre o sofá.- la vont sinta-se em casa.
Ele efusivamente correu para dentro da casa, quando entro na sala sua mãe a Maria estavam rezando o terço, uma vela e uma nossa senhora na mesa. Acontece que dona Gloria e Dona Maria combinaram de rezar o terço. Maria pedia pelo filho, clamava.
Jhony naquele momento tendo forjado a morte de sua mãe, naquele instante em que viu a mãe e algumas lágrimas correrem dos olhos dela. Ele caiu de joelhos! clama perdão. e pedia ajuda para largar do vicio.