Revelação
Então, foi descoberta, de bate papo com um homem casado...
Deu asas a imaginação, envolveu-se em poesias e divagações, saboreou enquanto durou, preencheu seu ego, necessariamente escasso de amor.
Tentou viver o que jamais aconteceria, "vaidade das vaidades tudo neste mundo é vaidade".
Mas a realidade lhe sacudiu, deu-lhe na cara com luva de pelica.
Quando viu seu reinado de aparências ameaçado, numa ordem desagradável ao Senhor, acordou!
Mas, não para o erro praticado e sim para as aparências, para onde foram suas palavras de amor?
Declamadas ao vento... Foi-se... Perdeu-se.
Ah vento cruel!... Será?
"Quem planta vento, colhe tempestade".
"Não há nada oculto que não venha ser revelado".
"Quem vive de aparências não vive de verdade".