- Nenhum poeta é digno da vida!

O poeta quando escreve não pensa com o cérebro,

Tudo nasce das pontas dos dedos nervosos e ávidos,

Querer expressar o que está sentindo no momento

Segue em direção contrária a poesia que é inspiração.

Inspiração é uma quantidade grande de sonhos misturados,

Uns bons e outros nem tanto, mas, são sonhos!

Nunca misture a pessoa do poeta com as escritas dele,

Nada tem de interessante que se possa aproveitar,

Diz-se que ama e sofre e no fundo está rindo de atitudes,

Quantas imbecilidade o poeta escreve e pensa que é admirado

Esconde-se com nomes e títulos tão falsos quando o seu viver.

É preciso haver coragem e escrever tudo e que seja assim.

Nada de pudores e fantasias não será culpa do poeta, é a vida!

A vida em um palco iluminado de teatro o desenrolar no dia será ato.

Alguns poderão até ser fato, não duvido, mais o poeta sabe mentir!

E todos que acreditam no poeta também são fantasiosos e aplaudem.

O que e por que? Nada de normal é dito, existe desgraças, não!

Houve abuso sexual durante o curto espaço que separa a morte

Tudo transcorre na maior sinfonia. Assuma o seu ato e os fatos

Mostrem-se a verdadeira cara dos fingidores de versos amorosos!

Nunca acredite em nada que o poeta escreve, ele é um ser ingrato!

Falta-lhe discernimento e fantasiar as suas ações será a sua glória.

Pureza de espírito nunca encontrarão no poeta que chora e ri junto.

Está escrito quem tiver coragem que desminta! Escreva que eu rirei!

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LAURO PAIXÃO
Enviado por LAURO PAIXÃO em 28/12/2018
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