Maior que o Sonho

O que poderia ser maior que o sonho?

Quando o humano, demasiado humano, constata a diferença, ele estranha, melhor mesmo é ser igual, já um mendigo na rua, um bêbado, alguém usando drogas, alguém realmente louco para ser livre.

Será que a sociedade totalmente igual é o ideal? Ou teremos que nos acostumar com as diferenças? Com a insuportável leveza do ser e da sua mutação?

O dedo do presidente, ou será o dedo que o presidente viu?

O admirável mundo novo, não é tão novo assim, velhas práticas, velhas dominâncias, vontades?

Falando nele - Aldous Huxley - olha o que ele disse:”O homem que pretende ser sempre coerente no seu pensamento e nas suas decisões morais ou é uma múmia ambulante ou, se não conseguiu sufocar toda a sua vitalidade, um mono maníaco fanático.”

Então, me diz? As mulheres podem ou não dizer o “não” ?

Será que suas faces belas e meigas deverão ser desfiguradas para que nunca esqueçam quem são os seus donos?

Diante da eternidade masculina o que será feito da inteligência feminina:”Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. “ , já dizia quem nunca recebeu o premio Nobel, Simone de Beauvoir, pois ofuscaria Sartre ou Albert Camus.

Uma velha frase de um amigo, esse desconhecido do grande publico:

“Se você quer prender uma mulher, então deve soltar as amarras do machismo, da hipocrisia da sociedade, do eu masculino, dono da verdade. Não podemos libertar o que nasceu para ser livre, devemos incentivar o seu crescimento, se um dia ela partir que o faça com boas memórias, se ela ficar que seja por você e não por medo.”