Recordando os noivados

às vezes pensava. divertido que seu mundo havia caído, não como na canção de Maysa, mas bastante parecido. Só que no seu caso se referia aos costumes. Achava que haviam mudado demais, alguns não só haviam mudado, mas deletados. E lamentava isso, principalmente em relação ao romantismo. Ficou ali, sentadinho na velha poltrona se puindo toda, sobre os costumes românticos dos bons tempos nos anos dourados, hoje completamente esquecidos.

Lembrou dos namoros. como aconteciam.as preliminares, os primeiros olhares e depois, quando deslanchavam, e... vinha a etapa do noivado. Era quando os enamorados entendiam que não podiam viver um sem o outro. Além disso, com o correr do tempo, os ais da moça começavam a fazer ressão, perguntando ao romeu qual suas intenções com a sua julieta. Era quando, não raro ajudado pelos seus pais, o carinha comprava as alianças, vestia o terno domingueiro mesmo sendo dia de semana, botava a gravata e,enfim, ia à casa dos pais da amadaq pedir a sua mão (mão e o resto do corpo,rssss).

Pensou, rindo, que todos, até as crianças, já estavam sabendo do que ia acontecer.Tudo ja fora combinado com antecedência. Mas tinha que haver o ritual. O romeu adentrava na casa e na sala estavam apenas o pai, a mãee os avos da moça. Esta estava toda produzida dentro do quarto esperando a Hpra H. Bom, pensava, o romeu cumprimentava os pai da moça e avós, sentava, todos sérios, e então declamava o pedido, Ato contínuo, como o que havia sido ensaiado há long long time, o pai chamava a julieta que vinha correndo toda afogueada e com um olhar meio sonso e o coração dançando timbalada. Indagada pelo pai se aceitava ficar noiva do romeu, ela gritava um sim convicto demais. Era quando o romeu metia a mão no bolso e tirava um pacotinho contendo as duas alianças, enfiava delicadamente uma no "seu vizinho" da mão dreita da juliet e a outra ela colocava no dedo dele. Então surgia de todos os recantos da casa uma galera de convidados, virava festa, vinham também os comes e bebes, ligavam a radiola e, às vezes, havia ate um almoço.

Ficou pensando, triste, no fato desse tipo de costume ter se acabado, hoje não havia mais nem o costume do namoro e nem ritual dos noivados. Os moços e oças apenas "ficavam", se desse certo permaneciam juntos algum tempo, podiam atpe casar, mas qase nao durava os casamentos. Eram outros tempos.Ele era apenas um véio caduco que relembravaum tempo que não existia mais. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 17/06/2019
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