A ORIGEM DO METALEIRO SENHOR DE TODAS AS COISAS

A ORIGEM DO METALEIRO SENHOR DE TODAS AS COISAS

Olinda 19 de abril de 2020 onde se formaliza todas as circunferências entre um tempo em que mim baseio em um estilo de rock Metaleiro romântico com baladas Power Metal estrangeira que se formaliza entre uma prevalência de um povo Norte Americano e Inglês que toca suas canções baseadas em um tempo medieval com canções lentas de rock falando de amor e criticas sobre uma sociedade que hoje virmos seus decalques e a sociedade norte americana que se baseia sobre uma grande influencia do rock sobre grandes trilhas e filmes de cinema que se destacam pelo o mundo a fora com diversas canções e baladas lentas e pesadas para simplificar uma grande tradição metaleira de todos os tempos em que sempre falamos de grandes e majestosas pessoas que sempre triunfaram sobre grandes guerras por um efeito heroico e que são hoje exemplos soberanos de uma grande democracia sobre grandes países estrangeiros e sempre nos mostram ainda hoje o que podemos pensar e usar sobre uma metamorfose fantástica que nos envolve sobre um mundo mais qualificado pela sociedade alternativa que nos bota sempre em um estado transitivo de prescrevermos o tempo antigo, medieval e moderno sobre uma teoria musical em que se destacamos com honra e gloria seus efeitos musicais sobre uma filosofia que nos transforma psicologicamente a uma perceptiva de rever o tempo e prescreve-lo como uma romântica canção instrumental que nos possa nos levar aos céus e que transformamos uma sequencia antológica de musicas sobre um elo que ainda vamos descobrir onde poderemos nos classificar e moderamos a vida como um poema de cunho narrativo que trata dos feitos históricos ou lendários de certos heróis que, em meio a cometimentos bélicos, se destacam pelas suas qualidades superiores.

Monarquia é uma das mais antigas formas de governo, com ecos na liderança de chefes tribais.

Desde 1800, têm vindo a serem abolidas diversas monarquias, por grande influência das ideias trazidas pela Revolução Francesa e das invasões ocorridas nas Guerras Napoleónicas, e, a maior parte das nações que a mantêm, são monarquias constitucionais. Entre os poucos Estados que mantêm aspetos de monarquia absoluta são o Brunei, o Omã, o Qatar, a Arábia Saudita, a Essuatíni e o Vaticano. O monarca também mantém um poder considerável na Jordânia e em Marrocos. A mais recente nação a abolir a sua monarquia foi o Nepal, que se tornou uma república em 2008.

América

As monarquias existiram entre os povos indígenas das Américas, muito antes da colonização europeia.

Os títulos utilizados no Novo Mundo incluíam Cacique (em Hispaníola e Porto Rico) Tlatoani (no Império Asteca), Ajaw (no Império Maia), Inca (no Império Inca), Morubixaba (na antiga língua tupi para designar o "Chefe") e muitos outros.

A época dos Descobrimentos e a colonização europeia trouxe extenso território aos monarcas europeus. Algumas colónias romperam com os seus impérios e declararam independência (como os Estados Unidos na Revolução Americana e as guerras de independência hispano-americanas na América Latina). O Canadá e outras colónias britânicas na América, tornaram-se autónomas, permanecendo sob a monarquia britânica no domínio da Commonwealth britânica ou como territórios ultramarinos até a edição do Estatuto de Westminster, em 1931, fato que unia as ex-colônias ao Reino Unido via Ministério do Exterior.

Outros Estados monárquicos também emergiram. Agustín de Iturbide declarou-se Imperador do México, em 1822, depois da independência da Nova Espanha. Maximiliano do México governou como imperador mexicano de 1863 a 1867 até ser executado por um Golpe Militar.

Dois membros da Casa de Bragança, Pedro I e Pedro II, governaram o Brasil como imperadores, de 1822 a 1889, separando-se do Império Português, até o Golpe Militar de 15 de Novembro de 1889 que implantou a República do Brasil.

Eu quero simplificar este termo monarca que se concretiza em uma grande historia de cinema com grandes canções gloriosas em que no meu ver simbolizamos pela musica e canção do Rock In Roll como também o Rock Metal, Power Metal que se formaliza do inglês com belas e lindas canções filosóficas e criticas para mostrar o poder do povo em que se ergue sobre a força continua de um ser humano sobre grandes trajetórias e duelos marcados pelo tempo e que aqui vai ficar como recordação de grandes lendários filmes de ação que sempre se destacou nas telas do cinema Norte Americano como representação Monarca e de um perfeito Metaleiro senhor de todas as coisas.

Heavy metal (ou simplesmente metal) é um gênero do rock que se desenvolveu no final da década de 1960 e no início da década de 1970, em grande parte no Reino Unido e nos Estados Unidos. Tendo como raízes o blues-rock e o rock psicodélico (psicodélico, em português europeu), as bandas que criaram o heavy metal desenvolveram um som massivo e encorpado, caracterizado por um timbre saturado e distorcido dos amplificadores, pelas cordas graves da guitarra para a criação de riffs e pela exploração de sonoridades em tons menores, dando um ar sombrio às composições. O Allmusic afirma que "de todos os formatos do rock 'n' roll, o heavy metal é a forma mais extrema em termos de volume e teatralidade".As primeiras bandas de heavy metal como Led Zeppelin, Deep Purple e Black Sabbath atraíram um grande público, apesar de muitas vezes serem desdenhadas pelos críticos, um fato comum em toda a história do gênero. Em meados dos anos 1970, o Judas Priest ajudou a impulsionar a evolução do gênero suprimindo muito da influência do blues existente; o Motörhead introduziu a sensibilidade do punk rock e uma ênfase crescente na velocidade. Bandas do New Wave of British Heavy Metal como Iron Maiden e Saxon seguiram o mesmo caminho.

Durante os anos 1980, o glam metal tornou-se uma força comercial com grupos como Mötley Crüe e Poison. O underground produziu cenas mais extremas e estilos agressivos: o thrash metal invadiu o mainstream trazendo à luz bandas como Anthrax, Megadeth, Metallica e Slayer, enquanto outros estilos ainda mais pesados como o death metal e o black metal permaneceram como fenômenos da subcultura do metal. Desde meados da década de 1990, estilos populares como o groove metal (ex.: Pantera) que combina metal extremo com hardcore punk, e o nu metal (ex.: Korn), que incorpora elementos de grunge e hip hop, ajudaram a ampliar a definição do gênero.

Enquanto o estilo de guitarra típico do heavy metal, construído em torno de riffs e acordes pesados e distorcidos, pode ter suas origens encontradas nos instrumentais do americano Link Wray, no fim da década de 1950, a linhagem direta do gênero se inicia no meio da década seguinte. O blues americano se tornou uma grande influência para os primeiros músicos do gênero na Grã-Bretanha, e bandas como Rolling Stones e The Yardbirds desenvolveram o blues-rock, gravando covers de muitas canções clássicas do blues, frequentemente acelerando seus andamentos. À medida que experimentavam com a música, estas bandas britânicas influenciadas pelo blues — e as bandas americanas que elas influenciavam, por consequência — desenvolveram o que se tornaria posteriormente a marca registrada do heavy metal, em especial o som alto e distorcido da guitarra. O Kinks desempenhou um papel crucial ao popularizar este som em seu hit de 1964, "You Really Got Me".Uma contribuição significante para este som emergente nas guitarras era a microfonia, fenômeno facilitado por uma nova geração de amplificadores que surgia. Além de Dave Davies, do Kinks, outros guitarristas, como Pete Townshend (The Who) e Jeff Beck (Tridents), experimentavam com a microfonia. Enquanto o estilo de bateria do blues-rock consistia, na maior parte das bandas, de batidas simples, shuffle, em kits pequenos, os bateristas passaram a usar gradualmente técnicas mais vigorosas, complexas e amplificadas, para se equiparar e poder ser ouvido diante do som cada vez mais alto da guitarra. Os vocalistas passaram também a modificar, da mesma maneira, sua técnica, aumentando sua dependência na amplificação, e muitas vezes tornando sua performance mais estilizada e dramática. Em termos de volume, especialmente nas apresentações ao vivo, a postura da banda britânica The Who e sua "parede de Marshalls" foi seminal. Avanços simultâneos na amplificação e na tecnologia de gravação tornaram possível capturar com sucesso em disco o peso deste novo enfoque que surgia. A combinação do blues-rock com o rock psicodélico formou boa parte da base original do heavy metal. Uma das bandas mais influentes nesta fusão de gêneros foi o power trio Cream, que formou um som característico, pesado e maciço, através de riffs em uníssono tocados pelo guitarrista Eric Clapton e o baixista Jack Bruce, bem como o uso extensivo dos bumbos de Ginger Baker. Seus dois primeiros LP, Fresh Cream (1966) e Disraeli Gears (1967), são tidos como protótipos essenciais do futuro estilo. O álbum de estreia do Jimi Hendrix Experience, Are You Experienced (1967), também foi extremamente influente. A técnica virtuosística de Hendrix seria emulada por muitos guitarristas do metal, e o single de maior sucesso do álbum, "Purple Haze", é identificado por muitos como o primeiro hit do gênero. As bandas de acid rock, uma vertente do rock psicodélico, ajudaram a definir o heavy metal; e as bandas do gênero que não deixaram de existir acabaram por se tornar bandas de heavy metal, como o Blue Cheer e o Steppenwolf.

Origens: fim da década de 1960 e início da década de 1970

Em 1968 o som que se tornaria conhecido como heavy metal começou a coalescer. Em janeiro daquele ano Blue Cheer, uma banda de São Francisco, Califórnia, lançou um cover do clássico de Eddie Cochran, "Summertime Blues", retirado de seu álbum de estreia, Vincebus Eruptum — canção que muitos consideram a primeira gravação legítima de heavy metal. Naquele mesmo mês outra banda americana, Steppenwolf, lançou seu álbum de estreia, que continha o clássico "Born to Be Wild", cuja letra se refere ao termo "heavy metal". Em julho daquele ano, duas outras gravações que marcaram época foram lançadas: "Think About It", dos Yardbirds — lado B do último single da banda — com uma performance do guitarrista Jimmy Page que antecipou o estilo de metal que lhe tornaria famoso; e In-A-Gadda-Da-Vida, do Iron Butterfly, com sua faixa-título de 17 minutos, um dos principais concorrentes pelo título de primeiro álbum de heavy metal. Em agosto, a versão single de "Revolution", dos Beatles, com sua bateria e guitarra reverberantes, levou estes novos padrões de distorção a um contexto de alta vendagem.

O Jeff Beck Group, cujo líder havia sido o antecessor de Page nos Yardbirds, lançou seu álbum de estreia naquele mesmo mês; Truth continha alguns dos "ruídos mais derretidos, farpados e absolutamente divertidos de todos os tempos", abrindo caminho para gerações de guitarristas do gênero. Em outubro a nova banda de Page, Led Zeppelin, tocou pela primeira vez ao vivo. Em novembro o Love Sculpture, do guitarrista Dave Edmunds, lançou Blues Helping, onde interpretavam uma versão agressiva e pulsante da "Dança do Sabre", do compositor de música clássica armênio Aram Khachaturian. O chamado Álbum Branco dos Beatles saiu no mesmo mês, e continha "Helter Skelter", uma das canções mais pesadas já lançadas por uma banda até então. A ópera rock S.F. Sorrow, da banda inglesa The Pretty Things, foi lançada em dezembro, e apresentava canções de "proto-heavy metal", como "Old Man Going."

Robert Plant, vocalista do Led Zeppelin

Em janeiro de 1969 o Led Zeppelin lançou o seu álbum homônimo de estreia, que atingiu o 10.º lugar na parada de sucessos da revista americana Billboard. Em julho, o Led Zeppelin e um power trio inspirado no Cream, porém com um som mais cru, o Grand Funk Railroad, tocou no Atlanta Pop Festival. Naquele mesmo mês outro trio com raízes no Cream, liderado por Leslie West, lançou Mountain — um álbum repleto de guitarras pesadas de blues-rock, e vocais rugidos. Em agosto, o grupo — que a esta altura se chama Mountain — tocou um set de uma hora no Festival de Woodstock. O álbum de estreia do Grand Funk, On Time, também saiu no mesmo mês. No outono o álbum Led Zeppelin II atingiu a primeira posição, e o seu single "Whole Lotta Love" chegou à quarta posição na parada pop da Billboard.

O Led Zeppelin definiu aspectos centrais do gênero que emergia, com o estilo altamente distorcido de guitarra de Page, e os vocais dramáticos e lamuriosos de Robert Plant. Segundo o Allmusic, o Led Zeppelin foi a banda definitiva do gênero, não apenas pela sua interpretação agressiva e pesada do blues, mas também por terem incorporado a mitologia, o misticismo e uma variedade de outros gêneros ao seu som. Ao fazer isso, eles teriam estabelecido o formato dominante do gênero. Outras bandas, com um som de metal mais "puro", mais consistentemente pesado, também se revelariam igualmente importantes na codificação do gênero. Os lançamentos em 1970 do Black Sabbath (Black Sabbath e Paranoid) e Deep Purple (In Rock) foram cruciais neste ponto. O Black Sabbath havia desenvolvido um som particularmente pesado, em parte devido a um acidente industrial que o guitarrista Tony Iommi havia sofrido antes de cofundar a banda, e feriu sua mão; incapaz de tocar normalmente seu instrumento, Iommi tinha que utilizar afinações mais graves em sua guitarra, para que seus dedos pudessem alcançar as notas desejadas, e usava power chords, que exigiam dedilhados mais simples. O Deep Purple, que havia flutuado entre diversos estilos no seu início, foi levado rumo ao heavy metal, com a entrada, em 1969, do vocalista Ian Gillan e do guitarrista Richie Blackmore. Em 1970 o Black Sabbath e o Deep Purple conseguirem grande sucesso nas paradas britânicas com "Paranoid" e "Black Night", respectivamente. Naquele mesmo ano, três outras bandas britânicas lançaram álbuns de estreia no estilo: Uriah Heep, com Very 'eavy… Very 'umble, UFO, com UFO 1, e Black Widow, com Sacrifice. O Wishbone Ash, embora não fosse comumente identificado como metal, introduziu um estilo duplo de guitarra-solo/guitarra-base que muitas bandas de metal das gerações posteriores adotariam, enquanto a banda Budgie trouxe o novo som do metal para um contexto do power trio. As letras e o imaginário de ocultismo empregados por bandas como Black Sabbath, Uriah Heep e Black Widow se provariam particularmente influentes; o Led Zeppelin também começou a experimentar com estes elementos em seu quarto álbum, lançado em 1971. No outro lado do Atlântico quem ditava as tendências era o Grand Funk Railroad, "a banda de heavy metal mais bem-sucedida dos Estados Unidos desde 1970 até o seu fim, em 1976, [eles] estabeleceram a fórmula de sucesso dos anos 1970: turnês contínuas." Outras bandas identificadas com o metal surgiram nos Estados Unidos, como Dust (primeiro LP em 1971), Blue Öyster Cult (1972), e Kiss (1974). Na Alemanha, o Scorpions estreou com Lonesome Crow, em 1972. Richie Blackmore, que havia despontado como um solista virtuoso em Machine Head (1972), do Deep Purple, abandonou o grupo em 1975 para formar o Rainbow. Estas bandas construíram seu público através de turnês constantes, e shows cada vez mais elaborados. Como mencionado anteriormente, no entanto, ainda existe muito debate acerca de quais bandas merecem realmente o rótulo de "heavy metal", e quais se encaixam apenas na categoria do "hard rock". Aqueles que estão mais próximos das raízes do estilo, no blues, ou que dão maior ênfase à melodia, costumam receber a segunda categorização. O AC/DC, que estreou com High Voltage, em 1976, é um exemplo; seu verbete na enciclopédia de 1983 da Rolling Stone se inicia com "a banda de heavy metal australiana AC/DC…" O historiador do rock Clinton Walker escreveu que "chamar o AC/DC de uma banda de heavy metal nos anos 1970 era tão pouco preciso como é hoje em dia.... [Eles] eram uma banda de rock 'n' roll que apenas calhava ser pesada o bastante para o metal. A questão envolve não apenas definições em constante alteração, porém também uma distinção permanente entre estilo musical e identificação do público; Ian Christe descreve como a banda "se tornou a escada que levou grandes números de fãs do hard rock para a perdição do heavy metal." Em certos casos, já existe maior concordância. Depois do Black Sabbath, o principal exemplo é a banda britânica Judas Priest, que debutou com Rocka Rolla, em 1974, e viria se tornar uma das bandas mais influentes do gênero. Na descrição de Christie,

“ a plateia do Black Sabbath ficou… a ver navios, atrás de sons com um impacto similar. No meio da década de 1970, a estética do heavy metal podia ser identificada, como uma criatura mítica, no baixo temperamental e nas guitarras duplas complexas do Thin Lizzy, na teatralidade de Alice Cooper, nas guitarras estridentes e nos vocais exibidos do Queen, e nas questões medievais tonitruantes do Rainbow.... o Judas Priest chegou para unificar e amplificar todas estas características diferentes da paleta de sons do hard rock. Pela primeira vez o heavy metal se tornava um gênero de verdade, por si só. ”

Embora o Judas Priest não tenha conseguido colocar um álbum no Top 40 dos Estados Unidos até 1980, para muitos ela foi a banda definitiva de heavy metal pós-Sabbath; seu ataque duplo na guitarra, com andamentos rápidos e um som metálico, mais limpo e sem influências do blues, passou a ser uma grande influência nos artistas que se seguiram à banda. Enquanto o heavy metal crescia em popularidade, a maior parte dos críticos não parecia ter se apaixonado pela música; levantaram objeções quanto à adoção que o estilo havia feito dos espetáculos visuais e de outros artifícios comerciais, porém a principal ofensa parecia ser o seu suposto vazio musical, e em suas letras: ao criticar um álbum do Black Sabbath no início da década de 1970, o importante crítico Robert Christgau o descreveu como uma "exploração amoral, tola… enfadonha e decadente".

Mainstream: final dos anos 1970 e década de 1980

Iron Maiden, uma das bandas centrais do movimento New Wave of British Heavy Metal

As vendas dos discos de heavy metal diminuíram drasticamente no final da década de 1970, perdendo espaço para o punk rock, disco e outros tipos de rock. Com as grandes gravadoras fixadas no punk, muitas bandas britânicas novas de heavy metal foram influenciadas pelos movimentos agressivos, sons de alta energia e tendência de baixa fidelidade e "faça você mesmo". Bandas de metal underground começaram a surgir com gravações feitas de forma independente e barata para pequenas audiências. O Motörhead, fundado em 1975, foi a primeira banda importante a ficar em uma posição intermediária entre o punk e o metal. Com a explosão do punk em 1977, outras bandas seguiram a mesma linha. Não demorou até os jornais musicais britânicos como o NME e Sounds tomarem conhecimento do que foi batizado por Geoff Barton como movimento New Wave of British Heavy Metal ("Nova Onda do Heavy Metal Britânico").O NWOBHM, que incluía bandas como Iron Maiden, Saxon e Def Leppard, deu uma nova carga de energia ao gênero. Seguindo o exemplo de Judas Priest e Motörhead, as bandas de heavy metal endureceram os seus sons, reduzindo os elementos do blues e colocando andamentos cada vez mais rápidos. Em 1980, o NWOBHM invadiu o mainstream, com álbuns do Iron Maiden e Saxon, bem como Motörhead, atingindo o top 10 das paradas britânicas. Embora menos bem-sucedidas comercialmente, outras bandas do NWOBHM tais como Venom e Diamond Head, também tiveram uma influência significativa no desenvolvimento do metal. Em 1981, o Motörhead tornou-se a primeira banda desta nova geração a atingir o topo das paradas do Reino Unido com No Sleep 'til Hammersmith.

Cronos com a banda Venom, que teve grande influência sobre o metal extremo

Enquanto isso, as primeiras bandas de heavy metal foram perdendo o centro das atenções. O Deep Purple havia acabado com a saída de Ritchie Blackmore em 1975, e o Led Zeppelin se dissolveu após a morte do baterista John Bonham em 1980. O Black Sabbath era constantemente ofuscado pela banda que abria os seus shows, o Van Halen. Eddie Van Halen estabeleceu-se como um dos melhores guitarristas de sua época — seu solo em "Eruption", no álbum Van Halen, é considerado um marco. Randy Rhoads e Yngwie Malmsteen também eram guitarristas destacados pela sua habilidade, associados com o que seria conhecido como metal neoclássico. A inserção de elemento da música clássica tinha começado com Blackmore e pelo guitarrista dos Scorpions, Uli Jon Roth; essa nova geração ocasionalmente fazia uso da guitarra clássica (violão), como Rhoads fez em "Dee" de Blizzard of Ozz (1980), o primeiro álbum solo do antigo vocalista do Sabbath, Ozzy Osbourne.

Inspirados pelo sucesso do Van Halen, uma outra vertente do metal começou a se desenvolver no sul da Califórnia ao final da década de 1970. Vindas dos clubes da Sunset Strip em Los Angeles, bandas como Quiet Riot, Ratt, Mötley Crüe e W.A.S.P. foram influenciadas pelo heavy metal tradicional do início da década de 1970, incorporando as performances teatrais (às vezes com maquiagem) do glam rock de bandas como Alice Cooper e Kiss. As letras dessas bandas de glam rock normalmente enfatizavam o hedonismo e o comportamento selvagem. Musicalmente, o estilo era distinguido pelos rápidos solos de guitarra shred coros e uma abordagem melódica relativamente pop. O movimento do glam metal — juntamente com os estilos semelhantes, como o da banda nova-iorquina Twisted Sister — tornou-se uma grande força no espectro do rock.

Nos moldes do movimento New Wave of British Heavy Metal, o Judas Priest lançou British Steel (1980) enquanto o heavy metal se tornava cada vez mais popular no início da década 1980. Muitos artistas do gênero se beneficiaram pela exposição da MTV desde 1981 — as vendas muitas vezes disparavam quando os videoclipes das bandas eram exibidos no canal. Vídeos do Def Leppard para o álbum Pyromania (1983) ajudaram a banda a conseguir status de superstars nos Estados Unidos e o Quiet Riot tornou-se a primeira banda nacional de heavy metal a chegar ao topo da parada da Billboard com Metal Health (1983). A popularidade do metal já permitia a participação em eventos de grande porte, como no US Festival de 1983 na Califórnia que contou com Ozzy Osbourne, Van Halen, Scorpions, Mötley Crüe e Judas Priest, no chamado "dia do metal". No Brasil, o Rock in Rio em 1985, contou com vários nomes importantes do metal da época. Entre 1983 e 1984, o heavy metal passou de 8% para uma quota de 20% de todas as gravações vendidas nos Estados Unidos. Várias revistas profissionais dedicadas ao gênero foram lançadas, como a Kerrang! (em 1981) e a Metal Hammer (em 1984), bem como uma série de publicações de fãs. Em 1985, a Billboard declarou: "O Metal ampliou sua base de audiência. A música de metal não é mais de domínio exclusivo de adolescentes do sexo masculino. O público do metal tornou-se mais velho (em idade universitária), jovem (pré-adolescente) e mais feminino.

Em meados da década de 1980, o glam metal era presença dominante nas paradas dos EUA, nos canais musicais e na programação das casas de shows. Novas bandas, tais como os californianos do Warrant e também bandas da costa leste, como Poison e Cinderella, conseguiram grande sucesso, enquanto Mötley Crüe e Ratt continuavam populares. Preenchendo a lacuna entre o hard rock e o glam metal, o Bon Jovi de Nova Jérsei conseguiu um enorme sucesso com o seu terceiro álbum, Slippery When Wet (1986). O estilo semelhante da banda sueca Europe fez com que chegassem ao topo das paradas internacionais, com o álbum The Final Countdown (1986). A sua faixa-título tornou-se um hit número 1 em 25 países. Em 1987, estreou na MTV o programa Headbangers Ball, dedicado exclusivamente a videoclipes de heavy metal. No entanto, o público do metal começou a se dividir e muitos começaram a favorecer estilos mais underground e pesados, desacreditando os estilos mais populares como o "light metal" ou "hair metal".Uma banda que atingiu diversos públicos foi o Guns N' Roses. Em contraste com os seus conterrâneos do glam metal de Los Angeles, eles eram vistos como uma banda mais crua e pesada. Com o lançamento do álbum de estreia, Appetite for Destruction (1987) conseguiram reinventar quase sozinho o estilo da Sunset Strip por vários anos. No ano seguinte, o Jane's Addiction surgiu da mesma cena dos clubes de hard rock de Los Angeles, com seu famoso álbum Nothing's Shocking. Na crítica do álbum, a Rolling Stone declarou: "Jane's Addiction são os verdadeiros herdeiros do Led Zeppelin." O grupo foi o primeiro a ser identificado como "metal alternativo", tendência que viria à tona na próxima década. Enquanto isso, novas bandas como o Winger de Nova Iorque e Skid Row de Nova Jérsei sustentavam a popularidade do glam metal.

décadas de 1980, 1990, 2000 e 2010

A maioria dos subgêneros do heavy metal se desenvolveram na década de 1980, fora do mainstream comercial. O crítico Garry Sharpe-Young, autor de uma enciclopédia multivolume sobre o metal, separa o gênero underground em cinco grandes categorias: thrash metal, death metal, black metal, power metal e os subgêneros relacionados ao doom e gothic metal.

Thrash metal

A banda de thrash metal Slayer, tocando ao vivo em 2007

O thrash metal surgiu no começo da década de 1980, influenciado pelo hardcore punk e New Wave of British Heavy Metal, particularmente nas canções mais aceleradas, conhecidas como speed metal. O movimento começou nos Estados Unidos com o trash metal da Bay Area. O som desenvolvido pelos grupos de thrash era mais rápido e agressivo do que o das bandas do metal original, os riffs graves são tipicamente acompanhados por conduções shred. As letras muitas vezes expressam pontos de vista niilistas ou lidam com questões sociais, usando uma linguagem visceral e agressiva. O thrash por vezes é descrito como "a música da decadência urbana. O subgênero foi popularizado pelo "Big Four of Thrash": Metallica, Anthrax, Megadeth e Slayer. Três bandas alemãs, Kreator, Sodom e Destruction, tiveram papel crucial na vinda do gênero para a Europa. Outros, como os californianos da região de São Francisco do Testament e Exodus, o Overkill de Nova Jérsei e o Sepultura de Minas Gerais, também tiveram impacto significativo. Mesmo que o thrash tenha começado como uma cena underground — e permanecido assim em grande parte por quase uma década — as principais bandas do movimento já começavam a atingir um público mais vasto. O Metallica chegou ao top 40 das paradas da Billboard com Master of Puppets (1986); dois anos depois, o álbum ...And Justice for All chegou à sexta posição, enquanto Megadeth e Anthrax conseguiram chegar ao top 40.

Embora com menos sucesso comercial do que o resto do Big Four, o Slayer foi responsável pelo disco considerado definitivo do gênero: Reign in Blood (1986). A revista Kerrang! descreveu-o como "o álbum mais pesado de todos os tempos". Duas décadas depois, a Metal Hammer nomeou-o como o "melhor álbum dos últimos vinte anos". O disco, que foi melhor produzido que os antecessores, levou o Slayer a um novo patamar dentro da cena do metal, ajudando na popularização do subgênero e influenciando futuros grupos de metal extremo. No início dos anos 1990, o thrash chegou ao seu ponto máximo de sucesso, desafiando e redefinindo o mainstream do metal. Em 1991, o Metallica com seu álbum autointitulado (conhecido por muitos como Black Album), chegou ao topo das paradas da Billboard, devido à seu afastamento do thrash e se aproximando de um heavy metal mais clássico. O Megadeth com Countdown to Extinction (1992) chegou à segunda posição, e o Anthrax e Slayer conseguiram o top 10. Bandas mais regionais, como o Testament e Sepultura conseguiram chegar ao top 100.

Death metal

Chuck Schuldiner da banda Death é "amplamente reconhecido como o pai do death metal".

O thrash evoluiu e dividiu-se em outros gêneros de metal extremo. Segundo a MTV News, "a música do Slayer foi diretamente responsável pela ascensão do death metal." A banda Venom do NWOBHM também foi uma progenitora importante. O movimento do death metal na América do Norte e na Europa adotou elementos da blasfêmia e diabolismo. A banda Death da Flórida e Possessed da Bay Area são reconhecidas como as bandas seminais do estilo, ambos são creditados como inspiração para a criação do nome deste subgênero, o Death pelo seu nome em si e o Possessed pela canção chamada "Death Metal" do álbum Seven Churches (1986).

O death metal utiliza a velocidade e agressividade do thrash e hardcore, fundidas com letras inspiradas em filmes slasher, violência e satanismo. Os vocais são geralmente sombrios, envolvendo vocais guturais, gritos estridentes e outras técnicas incomuns. Complementando o vocal agressivo, são usadas guitarras altamente distorcidas e percussões extremamente rápidas, muitas vezes no padrão metranca. Mudanças frequentes de tempo e fórmula de compasso também são muito utilizadas.

Os fãs e grupos de death metal, assim como os de thrash metal, geralmente rejeitam a teatralidade dos estilos de metal anteriores. Mas essa regra possui exceções, como Glen Benton do Deicide que costumava usar uma cruz invertida na testa e armadura durante suas apresentações.

Deicide, Morbid Angel, Death e Obituary foram os maiores precursores da cena do death metal que surgiu na Flórida em meados da década de 1980. No Reino Unido, o estilo relacionado conhecido como grindcore era liderado por bandas como o Napalm Death e Extreme Noise Terror, emergindo do anarcopunk.

Black metal

Ruínas da Igreja de madeira de Fantoft, capa do EP Aske (1992), do Burzum. Apesar de negar, Varg Vikernes é acusado de queimar três igrejas na Noruega. Outros incêndios também são associados a membros de grupos ou pessoas próximas ao ambiente do "black metal"

A primeira onda de black metal começou na Europa em meados da década de 1980, liderada pelos britânicos do Venom, Mercyful Fate da Dinamarca, Hellhammer e Celtic Frost da Suíça e Bathory da Suécia. No fim da década, bandas norueguesas como o Mayhem e Burzum lideraram a segunda onda. O black metal varia consideravelmente em estilo e qualidade de produção, mas a maioria das bandas utilizam-se de vocais agudos e guturais, guitarras altamente distorcidas tocadas com um rápido tremolo picking, atmosfera "dark" nas canções e gravações em baixa fidelidade intencional, com ruído de fundo. Temas satânicos são comumente associados ao black metal (apesar de muitos grupos negarem relação), muitas bandas também se inspiram no paganismo antigo, promovendo um retorno aos valores pré-cristãos. Muitas bandas de black metal "experimentam todas as formas possíveis de metal, folk, música clássica, eletrônica e avant-garde. O baterista Fenriz do Darkthrone, explica: "Tinha algo a ver com a produção, as letras, a forma com que se vestiam e o compromisso de fazer material feio, cru e sombrio. Não era um som genérico." Na década de 1990, os integrantes do Mayhem regularmente usavam corpse paint ("pintura de cadáver") nas apresentações; várias outras bandas de black metal também adotaram esse visual. O Bathory foi a banda líder dos movimentos viking metal e folk metal, e o Immortal foi quem trouxe as blast beats à tona. Algumas bandas e fãs do black metal escandinavo do início da década de 1990 foram associados a grandes atos de violência, como os incêndios criminosos de igrejas naquela região. O sucesso comercial do death metal também incomodava; de acordo com Gaahl, ex-vocalista do Gorgoroth, o "black metal nunca foi destinado a atingir um público... [Nós] tínhamos um inimigo comum, que era o cristianismo, o socialismo e tudo que a democracia representa."

Em 1992, a cena do black metal começou a emergir em áreas fora da Escandinávia, como Alemanha, França e Polônia. Em 1993, o assassinato de Euronymous, do Mayhem por Varg Vikernes do Burzum foi amplamente comentando pela mídia. Por volta de 1996, quando muitos consideravam que o movimento estava estagnado, várias bandas do estilo, como o Burzum, começaram explorar a música ambiente, enquanto bandas como os suecos do Tiamat e os suíços do Samael tocavam o chamado black metal melódico. No final de década de 1990 e começo da de 2000, os noruegueses do Dimmu Borgir trouxeram o black metal mais próximo do mainstream, assim como o Cradle of Filth, que segundo a Metal Hammer é a banda inglesa de maior sucesso desde o Iron Maiden.

Power metal

Helloween, uma das principais bandas responsáveis pelo desenvolvimento do power metal

A cena do power metal surgiu durante em meados da década de 1980, em grande parte como uma reação à aspereza do death e black metal. Apesar de ser relativamente pouco conhecido na América do Norte, é bastante popular na Europa, Japão e América do Sul. O power metal se concentra em temas otimistas e épicos, que "apelam ao ouvinte os sentidos do valor e da beleza." O protótipo do estilo começou em meados da década de 1980 com os alemães do Helloween, que juntaram riffs enérgicos, abordagem melódica e estridente, e vocais "limpos" como das bandas Judas Priest e Iron Maiden, combinado com a energia e velocidade do thrash metal, "cristalizando os ingredientes sonoros do que hoje é conhecido como power metal." Bandas tradicionais de power metal, como os suecos do HammerFall, os ingleses do DragonForce e os americanos do Iced Earth, possuem um som claramente inspirado no estilo NWOBHM. Várias bandas de power metal, como o Kamelot dos Estados Unidos, Nightwish da Finlândia e Rhapsody of Fire da Itália, são caracterizadas pelo chamado power metal sinfônico, que utiliza o som do teclado como base e por vezes até elementos de orquestra.

O power metal construiu uma forte base de fãs no Japão e na América do Sul, onde bandas brasileiras, como os paulistanos do Angra e argentinas, como o Rata Blanca de Buenos Aires são bastante populares.

O metal progressivo é um estilo relacionado ao power metal que adota a abordagem complexa nas composições de bandas como Rush e King Crimson. Esse estilo emergiu nos Estados Unidos em meados da década de 1980, com bandas como Queensrÿche, Fates Warning e Dream Theater. A mistura entre power metal e progressivo é caracterizada pela banda de Nova Jérsei, Symphony X, cujo guitarrista Michael Romeo é um dos mais reconhecidos shredders dos últimos anos.

Doom e gothic metal

Candlemass, uma das principais bandas responsáveis pelo desenvolvimento do doom metal

O movimento do doom metal surgiu em meados da década de 1980, com bandas como os californianos do Saint Vitus, The Obsessed de Maryland, Trouble de Chicago e Candlemass da Suécia, rejeitando a ênfase na velocidade (habitual em outros gêneros do metal) e optando por canções bem mais lentas. O doom metal traça suas raízes nos temas líricos e abordagem musical do começo do Black Sabbath. A banda The Melvins também exerceu influência significativa sobre o doom metal e inúmeros dos seus subgêneros. O doom caracteriza-se por tempos e melodia em ritmo melancólico, com um clima sepulcral em comparação aos outros gêneros de metal.

Em 1991, a banda Cathedral ajudou a desencadear uma nova onda do doom metal, com seu álbum de estreia Forest of Equilibrium. Durante o mesmo período, o gênero de fusão death/doom metal das bandas britânicas Paradise Lost, My Dying Bride e Anathema, deu origem ao gothic metal europeu, que é caracterizado por utilizar vocais duplos. Bandas influentes do estilo incluem o Theatre of Tragedy e Tristania da Noruega, e Type O Negative de Nova Iorque. Essa última foi responsável por introduzi-lo nos Estados Unidos.

Nos final da década de 1980, surgiu nos Estados Unidos o sludge metal, que misturava o doom e hardcore — o Eyehategod e Crowbar foram as bandas mais influentes da grande cena sludge que ocorreu na Louisiana. No começo da década seguinte, o Kyuss e Sleep da Califórnia, lideraram a ascensão do stoner metal, inspirados pelas bandas de doom metal anteriores. Enquanto isso, em Seattle, o Earth ajudou a desenvolver o subgênero drone metal. No final da década de 1990, surgiram bandas novas com o som stoner/doom clássico, como o Goatsnake, de Los Angeles e Sunn O))), que também misturam doom, drone e dark ambient — som que o New York Times comparou à "raga indiana no meio de um terremoto."

década de 1990 e início da década de 2000

Layne Staley do Alice in Chains, uma das bandas mais populares e identificáveis do metal alternativo, foto de apresentação em 1992

A era do mainstream do metal na América do Norte chegou ao fim com o começo da década de 1990, dando espaço para o surgimento de bandas grunge, como o Nirvana, sinalizando o avanço de popularidade do rock alternativo. O grunge era influenciado pelo som do heavy metal, mas rejeitava os excessos sonoros das bandas de metal mais populares.

O glam metal perdeu completamente a popularidade não só devido ao sucesso do grunge, mas também por causa da crescente popularidade de sons mais agressivos, como o do Metallica, e groove metal pós-thrash, com o do Pantera e White Zombie. Contrariando a tendência, algumas bandas de metal alcançaram sucesso comercial durante a primeira metade da década — o álbum Far Beyond Driven (1994) do Pantera chegou ao topo das paradas da Billboard naquele ano — porém, "aos olhos chatos do mainstream o metal estava morto". Algumas bandas tentaram adaptar-se ao novo cenário musical. O Metallica, por exemplo, renovou a sua imagem: os membros da banda mudaram o visual e cortaram os cabelos, e em 1996 encabeçaram o Lollapalooza, festival de rock alternativo criado por Perry Farrell, vocalista do Jane's Addiction. Apesar disso provocar uma reação negativa dos fãs de longa data, o Metallica continuou sendo uma das bandas mais bem-sucedidas do mundo durante o novo século. Como o Jane's Addiction, muitos dos grupos mais populares da década de 1990 com raízes no heavy metal eram enquadrados no termo "metal alternativo". Bandas da cena grunge de Seattle, como o Soundgarden, são creditadas por criarem "um lugar para o heavy metal no rock alternativo", com o Alice in Chains no centro desse movimento. Essa designação foi aplicada a uma série de outros atos que fundiam metal com outros estilos: O Faith No More combinava seu rock alternativo com punk, funk, metal e hip hop; O Primus unia elementos do funk, punk, thrash metal e música experimental; Tool juntava metal com rock progressivo; bandas como Fear Factory, Ministry e Nine Inch Nails, começaram a incorporar o metal ao seu som industrial, e vice-versa; Marilyn Manson seguiu um caminho similar, ao mesmo tempo empregando características que já haviam sido popularizadas pelo Alice Cooper. Artistas de metal alternativo, apesar de não representarem uma cena musical concreta, tinham em comum a vontade de experimentar com o gênero do metal e a sua rejeição a estética do glam metal (com encenações como de Marilyn Manson e White Zombie — também identificados como metal alternativo — sendo significativas, ainda que possuindo parciais exceções). A junção de estilos e sons do metal alternativo representaram "os pitorescos resultados do metal abrindo-se para enfrentar o mundo exterior."

O Slipknot, uma das principais e mais extremas bandas do nu metal

De meados até o final dos anos 1990 surgiu uma nova onda de bandas de metal nos Estados Unidos, que pegavam como inspiração o metal alternativo e sua mistura de gêneros. O nu metal de bandas como Slipknot, Linkin Park, Limp Bizkit, Papa Roach, P.O.D., Korn e Disturbed, incorporou elementos que iam desde o death metal até ao hip hop, muitas vezes incluindo DJ e vocais ao estilo rap. O nu metal ganhou o mainstream através de uma grande rotação na MTV e introdução do Ozzfest de Ozzy Osbourne em 1996, que levou a mídia a comentar sobre um possível ressurgimento do heavy metal. Em 1999, a Billboard registrou que existiam mais de 500 programas de rádio voltados ao metal nos EUA, quase três vezes mais do que dez anos antes. Mas mesmo com o nu metal popular, os fãs do metal tradicional não abraçaram totalmente o estilo. No início de 2003, a popularidade do movimento já estava em declínio apesar de várias bandas, como o System of a Down, continuarem a acumular números significantes de seguidores.

O metal voltou a popularizar-se nos anos 2000, principalmente na Europa Continental. No novo milênio, a Escandinávia emergiu como uma área produtora de bandas inovadoras e de sucesso, enquanto Bélgica, País Baixos e especialmente Alemanha, foram os mercados mais importantes. Se estabeleceram bandas continentais que colocaram vários álbuns no top 20 das paradas alemãs entre 2003 e 2008, como a banda finlandesa Children of Bodom, os noruegueses do Dimmu Borgir, alemães do Blind Guardian] e suecos do HammerFall. Na década de 2000 também houve o ressurgimento da cena thrash metal.

Bullet for My Valentine, uma das principais bandas do metalcore

O metalcore, um híbrido de metal extremo e hardcore punk, emergiu com uma grande força comercial em meados da década de 2000. Esse estilo está enraizado em um estilo cruzado do thrash, desenvolvido duas décadas antes por bandas como Suicidal Tendencies, Dirty Rotten Imbeciles e Stormtroopers of Death. Na década de 1990, o metalcore foi em sua maioria um fenômeno underground; as primeiras bandas do estilo incluem Earth Crisis, Converge, Hatebreed e Shai Hulud. Em 2004, o metalcore melódico — influenciado pelo death metal melódico — tornou-se popular o suficiente para que álbuns como The End of Heartache do Killswitch Engage e The War Within do Shadows Fall, chegassem à vigésima-primeira e vigésima posições, respectivamente, nas paradas da Billboard. Fever, o terceiro álbum de estúdio da banda galesa Bullet for My Valentine, estreou na terceira posição na Billboard 200 e em primeiro nas paradas de rock e alternativo da revista Billboard, tornando-se um recorde da banda até à data. Nos últimos anos, as bandas de metalcore receberam faixas de destaque no Ozzfest e no Download Festival.

Nos anos 2000 também houve associado a cena metalcore gêneros como o mathcore, que apresenta estruturaras musicais complexas, progressivas e técnicas, com fortes influencias do jazz, representado por bandas como Converge, Protest the Hero e The Dillinger Escape Plan, e o deathcore, um híbrido do metalcore com o death metal e o hardcore punk, por bandas como Bring Me the Horizon, Carnifex e Suicide Silence.

Em 2006, a banda de groove metal Lamb of God, chegou no top 10 da Billboard, com o álbum Sacrament. O sucesso dessas e outras bandas, como o Trivium que leva características do thrash e Mastodon que possui um estilo progressivo sludge, inspiraram um revival do metal nos Estados Unidos que foi chamado por vários críticos de "New Wave of American Metal".

O termo "retro-metal" é aplicado a bandas como os australianos do Wolfmother e Airbourne. O álbum autointitulado de estreia lançado em 2005 da banda Wolfmother possuí elementos claramente inspirados em bandas como Deep Purple e Led Zeppelin. A canção "Woman", faixa do álbum, ganhou o prêmio Best Hard Rock Performance do 49.º Grammy Awards em 2007. No mesmo ano, o Slayer venceu o prêmio de Best Metal Performance com "Eyes of the Insane" e no ano seguinte venceu novamente com "Final Six". O Metallica ganhou o prêmio em 2009, com "My Apocalypse".

Década de 2010

Nessa década de 2010 houve o surgimento e o desenvolvimento de um novo gênero e de uma nova cena de metal, respectivamente denominado por Djent. Gênero esse na qual apresenta como característica excessivos riffs em palm mute que são fortemente dissonantes e distorcidos, executados em constante contratempo e mesmo em polirritmia, bem como ocorrendo simultaneamente uma sonoridade ambiente. No Djent é comum o uso de guitarras de sete, de oito, e até de nove cordas. Entre algumas das principais bandas desse emergente gênero e cena estão o After the Burial (atualmante), o Animals as Leaders, o Born of Osiris (atualmente), o Meshuggah (atualmente, sendo essa uma banda precursora do gênero), o Monuments, o Periphery (atualmente), o TesseracT (também precursora do gênero), o The Contortionist, o Uneven Structure e o Vildhjarta.

Originalmente, épico é o nome de um gênero tradicional de poesia, conhecida como poesia épica. No entanto, atualmente o termo é também usado em outros tipos de expressão artística, como romances, peças de teatro, músicas e filmes, onde a história se centra em personagens heroicos, e a ação tem lugar em grande escala, tal como na poesia épica. Os épicos neste sentido são representações majestosas capazes de capturar lutas espantosas, tais como histórias de guerra, aventuras, e outros esforços de grande envergadura ao longo de extensos períodos de tempo. As histórias de personagens heroicos tiradas da vida real também têm sido referidas como épicos. Exemplos de épicos notáveis incluem as aventuras de Ernest Shackleton na exploração da Antártica e novelas históricas tais como Guerra e Paz.

O termo épico é utilizado para designar um sub-gênero do rock progressivo, o rock épico.

Também pode ser utilizado para composições que recebam outros tipos de influência rítmicas, e nesse caso, o conceito é subjetivo, pois existem várias e diferentes influências, variando desde a música orquestral, clássica e sinfônica; até a eletrônica.

Geralmente, as músicas chamadas épicas são trilhas sonoras de filmes e trailers dos mesmos, contando com composições originais, chamadas, no inglês, de Scores, e em tese, devem transmitir sentimentos inseridos no contexto da respectiva cena do filme/trailer. Geralmente tais composições são assinadas por um compositor afamado, sendo comum o uso de orquestras e coros musicais. É difícil encontrar um compositor que produza tanto a trilha do filme quanto a dos respectivos trailers, pois já existem empresas e grupos específicos para lidar com este tipo de produção musical.

Uma observação: Nem toda trilha sonora é uma trilha original de filme, ou OST (Original Sound-Track), uma vez que há diversos filmes cujas trilhas são compostas de músicas já existentes, e não compostas especialmente para a obra cinematográfica.

Em sua maioria, os gêneros cinematográficos os quais apresentam composições originais e "épicas" são os de Aventura, Suspense, Ficção, entre outros.

Enquanto as trilhas dos filmes geralmente são comercializadas, as composições dos trailers não se encontram em mercado físico (lojas), mas disponíveis para download digital (pago) nos websites de seus criadores. É mais comum, no entanto, encontrar faixas sonoras deste tipo em websites de compartilhamento de música. Mesmo assim, é um gênero incomum e singular, por se dizer, ainda não muito acessado pelo público em geral.

Aqui termina uma historia dedicada a grandes guerreiros medievais que deram suas vidas para salvar simplesmente sua honra, fidelidade e lealdade escrita por grandes diretores e músicos que basearam em grandes filmes de cinema que sempre mostrou com inúmera grandeza que se faz monarquia também entre um povo que não ver onde realmente possa estar todas as incertezas que são traçadas pelo tempo e que poucos estabelecem o poder do trono sobre a verdadeira ordem de mostrar para o mundo o quanto possamos ser mais precisos por uma grande e real qualidade.

Por: Roberto Barros

ROBERTO BARROS XXI
Enviado por ROBERTO BARROS XXI em 19/04/2020
Reeditado em 19/04/2020
Código do texto: T6921727
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