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Aconteceu no motel

Primeiro encontro ...
 

Naquele motelzinho escondido nos arredores da cidade, o casal não economizava nas preliminares, tão aguardadas para o primeiro encontro — intimidades reveladas, saliências desvendadas, a cada instante. Mãos incansáveis e bocas famintas trabalhavam com sofreguidão despudorada. Corpos molhados, repletos de incontrolável tesão, movimentavam-se num frenesi desbragado, exalando o cheiro característico do sexo em cada gota de suor.

Em dado momento ... com o olhar guloso de uma prostituta parisiense, ela segura o rijo bastão do parceiro e sussurra sensualmente: "Vô te lambê todinho, mon homme!".

Naquele exato intante ... os "Deuses do Amor" conspiraram contra: proveniente dos esfíncteres feminino, odor insurportável empesta o ambiente inteiro.

E, o encolhimento fálico foi inevitável. Com o murcho apetrecho nas mãos, ela tenta disfarçar o constrangimento: "Mon amour ... o que houve? Fala o que aconteceu!".

Olhar chispado, indignado com aquela podridão incomum, ele liga o modus sincericídio e manda um direct: "Pensei que ia transar com uma gata maravilhosa ... mas, cê veio dum chiqueiro, mulher!"

Segundos, após... "Telefonista... envia logo a PÔRRA da CONTA, POR FAVOR!"

Post Scriptum

Qualquer semelhança com pessoas e fatos narrados é mera coincidência!