CALENDÁRIOS DE ORPHEU...

CALENDÁRIOS DE ORPHEU...

(Um conto mitológico)

Saído das páginas da Mitologia Grega,... – em uma viagem ao futuro, Orpheu dá uma pausa na sua flauta mágica -, do tempo em que vivia entre os personagens mitológicos seus amigos, o Ciclope, os Centauros, Ninfas, Minotáuro, Ulisses e Yolaus.

Orpheu Narra para a posteridade suas aventuras amorosas -, seus amores... – e como esteve nos lençóis e nos braços das mais belas e cobiçadas mulheres...

Mais Humano... - Menos Mitológico... ‘Orpheu conta Orpheu’

Passado o ano velho, - em um dia qualquer do novo ano, resolvi fazer uma faxina para descartar alguns objetos (velhos guardados), cheguei a algumas gavetas, em que estavam alguns calendários dos anos já transcorridos. Antes de os por no lixo resolvi dar uma ultima olhada, só para me despedir e me certificar que podia descartá-los em definitivo. Comecei a folheá-los em uma revisão final; - nisso me dei conta de que, ao passar todos aqueles anos; alguns momentos bem vividos me chamaram a atenção com saudades.

JANEIRO... – {Orpheu conta Orpheu}

Em um

certo dia: no mês de Janeiro conheci a Donnata; - Donna para os íntimos. – Donna era guia de turismo; - nos conhecemos durante um passeio pelos pontos turísticos da cidade. Donnata mostrava e explicava com detalhes cada ponto turístico e sua importância histórica para a cidade. Fiquei encantado por ela. Em um intervalo abordei-a com o pretexto de obter mais detalhes.

Ela me explicava tudo Tim-tim, por Tim-tim... Porém, - eu queria saber mais -, Ou melhor, nem estava tão interessado em detalhes de pontos turísticos... Queria sim, saber de um tal ponto G. - Marcamos para nos encontrar em um outro local, pois ali era seu local, sua área de trabalho.

Donna compareceu ao encontro, bem vestida e muito elegante. Ela era de estatura média: morena cor de jambo; cabelos negros ondulados, boca grande bem recortada... Graciosa, belas pernas torneadas, olhos claros, quadris grandes, seios médios... Fogosa... Decote avantajado, salto alto... E que mulher!

E eu, no auge dos meus 35 anos...

Ela me levou para sua casa; para um chá...

Chá de quê mesmo?

FEVEREIRO... – {Orpheu}

Para o mês de Fevereiro, me deparei com o dia 20, e a lembrança da Mirian. - Nos conhecemos em um restaurante, onde eu almoçava nesse dia. - Ela me abordou para me oferecer um seguro de automóvel. Conversamos; ela me deu muitas informações acerca dos benefícios que o seguro iria me proporcionar. Trocamos amenidades, porém eu, notando nela uma bela mulher, não resisti e, levei a conversa para onde me interessava.

Não demorou muito e ela estava encantada por mim, e com o rumo que tudo podia tomar... Convidei-a para um passeio, para ficarmos a sós e mais íntimos. Ela prontamente aceitou. Fomos a um resort particular; onde pudemos ficar a desfrutar a nossa intimidade.

Ela, morena; clara, olhos verdes, cor da sedução; estatura média... Faceira, - atrevida! Calça Jeans, bem composta, cabelos até os ombros -, Huuummm! – Uma mulher sedutora; carinhosa, sutil, educada, não podia faltar em minha cama! Não perdi tempo!

{Quanto ao seguro para automóveis, eu não necessitava, pois meu carro já era segurado: quanto à arte do amor; eu sabia quase tudo e, se houvesse algo que eu ainda não soubesse, – elas me ensinavam}

MARÇO... – {Orpheu conta Orpheu}

No mês de Março; - Ahhh! -, o mês de Março!... Mês das mulheres -, logo no início, em uma fila do banco, conheci a Jovita. Linda, leve dengosa, fascinante... Ruiva... Mulher!... Olhei para ela: - a principio ela não me viu. Depois, em um movimento, abaixou-se para pegar um papel seu que havia caído, vi suas belas curvas, fiquei atiçado. Procurei conversar.

Ela, tímida, mas com um olhar pidão, me envolveu em seus seios que estavam levemente à mostra, - nos falamos por alguns minutos enquanto éramos atendidos no banco. Ao sair dali, sentamos em um banco em uma praça próximo daquele local. Marcamos para a noite em sua casa. Tivemos uma noite de delícias amorosas.

ABRIL... – {Orpheu}

O mês de Abril me trouxe uma lembrança curiosa. Conheci a Neide: (Neidinha) era uma sargento da PM. No inicio tive muito receio, ao ver aquela mulher fardada, com direito a revolver calibre 38, cassetete e quepe... Impõe respeito! Olhava disfarçadamente, para suas lindas pernas, através de uma bonita saia militar, não resisti à tentação de imaginar o que teria além daquela bela ‘saia militar’...

Arrisquei alguns olhares curiosos, más... Receoso de que, eu estava literalmente brincando com fogo; em todos os sentidos. Numa dessas olhadas ela sorriu levemente para mim, essa foi a “senha”- ela me levou preso para sua cama! – me surrou de beijos, e... Quer saber o final?

MAIO... – {Orpheu conta Orpheu}

No mês de maio, eu tinha uma consulta médica agendada com a Dra Roberta.

Dra Roberta era uma mulher de uns 45 anos aproximadamente. Loira, alta, muito educada e gentil... Profissional! Atendeu-me com toda maestria e zelo que sua profissão exigia. Usava uma saia com fenda atrás, o suficiente para ela se abaixar..., e eu apreciar suas belas curvas... Fui me consultar sobre um sintoma gástrico, que estava me incomodando há alguns dias.

Ela me fez perguntas... Então me disse para eu ficar à vontade. Dirigiu-se a mim, para me aferir a pressão arterial; através de um pequeno decote, apreciei seus lindos seios... Sentia seu perfume -, irresistível. Ela usava um discreto batom, que me aguçou mais os sentidos. Perguntou se eu estava bem, gaguejei... Fiquei sem fôlego; - ela mordeu os lábios... Senti a confirmação de que estava na sua cama.

Ao terminar a consulta, então, me deu o nº do seu cell, me recomendou para terminarmos a consulta em sua casa...

JUNHO... – {Orpheu}

No mês de junho, me deparei com a lembrança da Isolda. Eu já a conhecia de vista; foi aí que nos falamos em um cartório, onde fui para procurar um documento, ela era escrituraria, me atendeu com prontidão e elegância. - Nos falamos acerca de que já nos conhecíamos, só de vista. Só não tivemos a chance de uma aproximação. Ela havia sido noiva, mas por obra do acaso não casou.

Olhando-me sempre com um olhar convidativo, encaminhou meu documento e me disse para voltar dali a três dias, par a o retirar. Chegou o dia, e para lá eu fui, já meio prevenido para algo muito bom. Era já tarde, e o horário de encerramento do expediente se fazia próximo. Ela convidou-me para um cinema que ficava há cerca de duas quadras dali. Fomos ao cinema, e depois a um Motel.

JULHO... – {Orpheu conta Orpheu}

(Olhei para o mês de Julho, vi uma anotação, no cantinho inferior esquerdo, constava só um nome, (Neiva), junto à frase; beleza negra).

Neiva era uma linda mulher; baixinha, seios grandes, quadris largos, - negra... Irresistível! – senti-me atraído e tentado a conquistar aquela linda mulher. Fiquei procurando alguma forma de abordar a mesma. Estava difícil. Foi quando certo dia soube que ela era gerente de uma loja de calçados no centro da cidade.

Fui até lá, para comprar um calçado. Fui atendido por uma das vendedoras da loja, porém meu objetivo era chegar até ela, dirigi-me até o caixa para pagar a compra, quis pagar com cartão, mas houve a necessidade de apresentar um documento, então, a vendedora me levou até a gerente. Ela me atendeu com esmero e muito educada, fez algumas perguntas, às quais respondi prontamente.

Ao final elogiei-a, fiz considerações e observações, foi aí que ela já se sentindo à vontade, e lisonjeada, me sugeriu nos conhecer-mos melhor -, convidei-a para um lanche em uma lanchonete ali próximo daquele local. Trocamos impressões, telefones... Meu próximo fim de semana, a cama dela me esperava...

AGOSTO... – {Orpheu}

Já quase no fim do mês de agosto conheci Silla: ela era esposa de um aviador. Seu esposo viajava mundo a fora. Ela por sua vez o esperava em casa, enquanto ele desfrutava o carinho e o colo das mais diferentes e belas mulheres. Eu a encontrei durante uma exposição de uma artista plástica... - começamos conversar casualmente. Ela me “devorava” com um olhar ávido, encantador e pidão.

Comecei observar sua roupa, seu vestido sensual, mostrando os contornos do corpo. Seu decote mui sensual! Dentes lindos, um sorriso encantador, e uma boca que pedia para ser beijada... - ardentemente! - Começava ai um amável jogo de sedução; falamos de coisas triviais; trabalho, viagens, e aí afazeres domésticos e vida particular. Ela passou a me relatar sua vida conjugal; da solidão que sentia pela falta do seu companheiro.

E que ele, ao regressar das longas viagens dava-lhe pouca ou nenhuma atenção. A essa altura já estávamos íntimos, e afetados por uma atração fatal. Convidei-a para um Motel, onde lá a sós, poderíamos “continuar”, ou terminar aquela calorosa conversa. Lá, entre lençóis, carícias, beijos e corpos ardentes; botamos em dia todo “assunto”.

SETEMBRO... – {Orpheu conta Orpheu}

Em Setembro conheci a Vanda, mulher para ninguém botar defeito. Vanda era corretora de imóveis. Conheci- a quando tive que alugar outro apartamento. Vencido o contrato de aluguel onde eu morava, tive que o entregar, pois seu proprietário o iria por á venda. Vanda atendeu à minha chamada, veio falar pessoalmente, para tratarmos de outro imóvel.

Tocou a campainha, recebi-a a porta, logo me elogiou muito pelo zelo e asseio do meu apartamento. Fiquei muito lisonjeado, começamos conversar, a seguir me pediu permissão para ir ao toalete. Ofereci-lhe um copo com água. Tomou a água, me agradeceu, sorriu, carinhosamente, piscou; então me mostrou outro Ap, por fotografia, marcamos para ir visitar outro, no dia seguinte às 8:00 hs da manhã.

Vimos esse e mais dois outros dois; sendo que o meu interesse logo ficou no 1º, - ela me convidou para almoçarmos juntos. Aceitei. Ela trajava uma saia bem curtinha, blusa bem decotada... Batom convidativo. Ficamos mais íntimos... Daí para a cama... Foi o próximo passo. Uma mulher carinhosa, linda, formosa, sabia tudo do amor, e de como fazer um homem feliz.

OUTUBRO... – {Orpheu}

Conheci Gizelli, Gizelli: era secretária de exportação em uma empresa; conhecemo-nos na festa de aniversário do diretor da empresa - Depois de alguns Drinks, todos já um pouco alterados, houve uma brincadeira para apostar quem dançava com uma taça à mão sem deixar derramar o conteúdo. Foi muito divertido; - Gizelli venceu a aposta. Fui até ela para cumprimentá-la. Houve uma forte atração; nós ali quase nos beijamos.

A partir daí não nos separamos mais até o fim da festa. Ela me levou para sua casa, onde lá aconteceu o resto. - Gizelli era loira, 1,80m; bela e encantadora, olhos azuis, um belo par de pernas... Sob uma saia quase justa, composta por um blazer; mais um lindo e generoso decote insinuando aparecer belos seios!

Fala macia, parecia sussurrar. Formosa e delicada. Mulher para deixar qualquer homem a perder o juízo, Seu olhar era um convite à perdição.

NOVEMBRO... – {Orpheu}

Conheci Normanda em uma festa de casamento de um amigo em comum. Ela veio de Portugal, e era convidada da noiva. Fomos apresentados. – Logo de saída ela ficou fascinada pelo meu nome. Disse – me que tenho nome de personagem da Mitologia grega; e que os avós dela são gregos. - Me confidenciou até que era uma boa sugestão de nome para um filho quando ela tivesse.

Ela me disse então que o seu nome tem origem na Normandia, uma região do norte da França. Conversamos muito. Sempre um ao redor do outro, não nos separamos nem por um momento. Morena alta; corpo escultural, características de cigana... Cheia de amor para dar. - Normanda se antecipou e me revelou que queria logo me conhecer melhor. – Satisfiz sua curiosidade -, e um pouco mais. Fomos ao hotel, onde ela estava hospedada. Amamo-nos -, como dois animais, sem culpa ou piedade.

DEZEMBRO... – {Orpheu conta Orpheu}

Foi em uma confraternização de fim de ano que conheci Isabela, Isa. Fomos apresentados por Edith, uma amiga da minha família. Conversamos, dançamos, senti seu perfume, seu “cheiro” de muito perto. Isabela havia se separado do marido há pouco tempo, só havia tido um breve ‘namorico’ depois de separada; coisas de passa-tempo. De sorte que já há algum tempo não tivera com algum homem.

Isabela trajava roupa muito provocante. Blusa com decote avantajado, uma saia quase comportada, a não ser por uma fenda lateral, deixando à mostra belas e provocantes pernas, bem torneadas. Com ar de “faminta” ela me fitava de cima a baixo, medindo-me literalmente... - gulosa! – Lá pelo fim da festa, já de madrugada, me disse estar cansada, e que iria se retirar da festa. Pediu que eu a acompanhasse até sua casa.

La chegando; ao despedir-me, ela me puxou junto ao seu corpo... - me convidou a entrar, fiquei surpreso, não imaginava que fosse tão rápido. – Entramos direto para sua cama... O resto -, só quando acordamos depois das 10:00hs da manhã fui entender... Foi Maravilhoso!

{Me disseram certa vez, que para além túmulo, não existe vida material; que não podemos desfrutar os prazeres e os amores terrenos -, então resolvi aproveitar para ‘gozar’ o amor e o colo de belas mulheres aqui na terra, pois, quando eu daqui partir, terei desfrutado todas as delícias, dos carinhos das mais fogosas damas!}

{Ulisses e Yolaus podiam não ser tão meus amigos, pois no campo amoroso, éramos rivais, mas não há problema. Há lugar para todos!}

Vida que segue!...

(by Orpheu dos amores)

Texto protegido pela lei 9.610/1998; e registrado no E D A/RJ. - Campo Grande -Janeiro de 2021 – Arnaldo Leodegário Pereira.

Arnaldo Leodegário
Enviado por Arnaldo Leodegário em 11/01/2021
Código do texto: T7157366
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.