CIDADE GRANDE

Maria de Fatima Delfina de Moraes

 

Madrugada alta.
Silêncio.
Luzes acesas, enquanto a cidade dorme...
Será?

Nem todos os silêncios são mudos.
Absurdo mesmo é o mundo! 
Gatunos noturnos.
Morte a espreita...

Desperta a cidade...
Pulsante cidade, na taquicardia dos transeuntes.

Cidade apressada...
Ninguém fala...  

Jornais estampam o crime.
Quem é o gatuno? Ninguém sabe, ninguém viu...
O dia termina...
A noite retorna à espreita...

 
Maria de Fatima Delfina de Moraes
Enviado por Maria de Fatima Delfina de Moraes em 29/09/2021
Reeditado em 29/09/2021
Código do texto: T7353214
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