O EU VERDADEIRO

Estava caminhando pelas ruas com meus pensamentos que sempre vacavam pelo meu cérebro, e tentava procurar respostas para tudo que surgia na mente pensante entre o negativo e o positivo eu, lembranças, recordações, o desejo de ir além, com coragem ou sem a coragem, eu só desejava ir.

Fatigado, sentei-me no banco de uma praça, como estava ofegante, controlei a respiração, e senti-me tranquilo como sempre eu fui, e a beleza do lugar me trouxe paz, era domingo.

Não sentia-me exaurido, apenas me sentia cansado por causa do peso do corpo sobre minhas pernas e pensei nos dias de domingo que eu era, depois, no que fui, e agora no que eu não mais era, seja, aqueles primeiros momentos do que fui, antes de me lembrar do que na verdade eu sou.

Contemplei o lugar porque era muito deslumbrante visualizar a beleza das flores, das árvores, dos pássaros, das crianças que levadas pelos pais, brincavam contentes como se não houvesse amanhã.

O domingo ensolarado estava belo.

Cheguei no prédio e logo dirigi-me ao elevador, dos dois, um estava em manutenção como de praxe, pois, o prédio antigo estava entregue a insatisfação de melhoria e, reclamação havia, mais muitos condôminos não se preocupavam porque não tinham o desejo de mudança

Meu apartamento estava desorganizado como os meus pensamentos, queria ter coragem para arrumá-lo, só que eu estava fatigado, sem forças nos braços, era um momento de letargia, natural para um ser que vive do pensamento sábio que torna a humanidade feliz.

Tomei m banho de aproximadamente vinte minutos, pus uma música, e comecei a relaxar até adormecer.

Lentamente abri os olhos, fui despertado ao som de uma voz que não conseguia distinguir e que me chamava distante, e pela fadiga adormece profundamente...

Despertei às cinco horas da tarde aproximadamente. Levantei-me ainda sonolento, como de costume fui até a janela e dei uma olhada na paisagem, estava perto do sol se pôr, a paisagem do céu era como uma pintura em movimento de cores alaranjada com um azul acinzentado, estava nublado na verdade. Contemplei a revoada dos pássaros, e fui tomar um banho rápido.

No banho, pensei: “Invocar o nome de Deus significa apelar para a natureza, o caráter, a honra, o poder, a vontade e as promessas de Deus.” – Eu desliguei o chuveiro, enxuguei com a toalha, e sorri diante do espelho.

Durante aquele domingo eu havia pensado muito, e eu já fazia isso concomitantemente, porém, como eu não estava com celular, nem queria ter muitos contatos com pessoas por perceber nelas um vazia que não podia me preencher, e encontrava-me feliz.

O pastor da igreja que eu agora frequentava tinha feito um sermão muito bonito sobre a transformação do homem através do agir de Deus, pelo Espírito Santo, em Cristo Jesus. E, através da mensagem, eu me sentia mais próximo do Eterno, pois na minha concepção em detrimento a mensagem do pastor que falou para todos sobre reavivamento espiritual numa amplitude de verdades e inverdades sobre, eu pude na minha sinceridade, que a linguagem espiritual para o verdadeiro reavivamento é a oração que cria o ele de afeição, uma intimidade essencial, uma certeza interior, um testemunho do espírito, uma âncora de fé.

Jesus Cristo é o único mediador entre eu e Deus, ele é o grande intercessor no Céu, sendo assim, a oração é uma contemplação, um instrumento de ação.

A noite estava fria, e a brisa fresca impulsionava-me para louvar em cânticos o Deus vivo que habita em toda a natureza...

“Por meio da oração sincera, somos ligados com a mente Infinita”, diz Ellen White (Caminho a Cristo, p.97).

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 28/03/2022
Código do texto: T7482940
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