CIRANDA DO ÓDIO 1 IND 16 ANOS

MUITO OBRIGADO A TODOS POR NOS PRESTIGIAREM

TRAZEMOS AGORA UM NOVO CONTO, ESTILO NOVEL

INDICADOS AO PÚBLICO ACIMA DOS 16 ANOS

ATENÇÃO CONTÉM CENAS DE SEXO, NUDEZ, DROGAS, VIOLÊNCIA

ENTRE OUTROS.

ESTA OBRA TRATA-SE DE UMA FICÇÃO, NADA TENDO RELAÇÃO DE NOMES E SITUAÇÕES

PARA COM O COTIDIANO, ENFIM BOA LEITURA A TODOS.

CIRANDA DO ÓDIO

- Carmem.

- O que foi Luiza?

- O dr Salles.

- Peça que me espere na sala 3.

- Sim.

- Só para constar, aqui na empresa deve me chamar de senhora Carmem, tudo bem?

- Sim dona Carmem.

Carmem segue para a sua sala e logo sai desta seguindo para a 3 como disse para sua secretária e sobrinha.

Ali na redação, vários repórteres e fotógrafos preparam a próxima edição da revista que será impressa e em formato digital distribuida ao grande público pelas mídias sociais.

Doutor Salles passa pelo corredor do boca quente, assim é conhecido a ala jornalistica dali, ao entrar na sala sente o frio lhe acomodar o corpo.

- Por que exije tanto frio neste lugar?

- Bom dia dr.

- Boa tarde.

- Pelo jeito já deve ter ficado aos ovos com alguém do seu pessoal?

- O que se deve, temos de saber treina-los e ainda mais exigir deles.

- O que foi dessa vez?

- Veja por si mesma. Ele entrega para ela uma pasta contendo um arquivo, ao abri-la ela vê fotos e um dossiê.

- O que é isso?

- O que vê, estamos indo a franca decadência.

- Não, hoje não definitivamente não. Carmem pega o telefone e faz 3 ligações sempre olhando ao doutor ali na sua frente.

Presidente Venceslau SP, Andressa termina o nado ali na piscina do hotel, sob o olhar atento de seu segurança.

- O que foi Arnaldo, entre vai?

- Obrigado patroa.

- Chefa, gosto muito quando me trata assim. Ela sai e ele entrega a toalha e o seu roupão branco, logo seguem para o elevador, um prédio de 5 andares.

- Sabe, ainda não sei para que este elevador, são só 5 andares.

- Desejo do seu avô.

- Você o admira não é Arnaldo?

- Sim, ele me tirou, me salvou da .............

- Fome, eu sei, já me contou por tantaz vezes, acho que te conheço desde minha infância, nem parece que só esta com a gente por 3 anos.

- Obrigado chefa, obrigado.

- O que sabe do Dani?

- O sr Daniel vai vir ao final de semana.

- Que bom, olha teremos festa á vista, não se esqueça logo ele será doutor também.

- Sim chefa.

- Percebeu, já estamos a quase 2 minutos aqui a falar, vamos Arnaldo.

- Sim chefa. Ela ri diante a expressão de timidez que sempre surge de Arnaldo quando ela o toca nos ombros.

Na sauíte ela faz o desjejum em pães, geléias, frutas, leite com mel.

Terminado segue para o quarto, banho rápido e logo sai num completo modelo executivo.

- Para onde chefa?

- Vamos á fábrica.

- Sim chefa.

Leticia ouve o tocar do alarme e pega seu celular jogando a outra cama ao lado no quarto, se vira e retorna ao sono, logo interrompido por gritos e um alarido de vozes externas, a porta do quarto é aberta e raios solres invadem todo o local.

- Já chega, é a décima vez que entro neste pardieiro, acorda vagabunda.

- Oi mãe, muito obrigada pelos gritos os vizinhos sinceramente agradecem e muito viu.

- Que se fodam, te quero lavada e pronta para seguir pro seu trampo, vadia.

- Obrigada e bom dia viu.

- Bom dia, acorda sua vaca.

Ela se levanta e sai do quarto ainda a cobrir seus olhos daquela infestação solar.

- O que houve nesta casa?

- O de sempre, sua avó.

- Credo, tem de para-la.

- E vamos todos morrer de fome, afinal, teu trampo só tem glamour, grana que é bom, nada.

- Tá, tá, ja sei, vou respeitar as decisões de vocês.

- Decisão, eu sempre estou fora, sempre.

- Sei, nunca fora da carteira dela.

- Me respeite sua mal criada.

- E o Gerson?

- Aquele, nem apareceu ainda, pelo jeito vai emendar o dia e noite.

- De novo, o muleke porra louca, ele ainda vai morrer na zona.

- E daí, ele gasta e faz o que quiser, ele pode, ele se banca.

- Falou tudo, tudo que te importa, obrigada mãe por me lembrar que ainda te devo aquela gran os 5 mil.

- Que 5 garota, ja passa dos 10.

- Isso é roubo, roubo puro.

- Roubo ou não, foi empréstimo e quero ver as notas aqui, na minha mão.

- O que a vó acharia disso tudo quando soubesse que aqueles décimos e os atrasados dela forma desviados para a sua conta particular?

- Cuide da sua maldita vida, pobre infeliz, vá trabalhar.

- Estou indo.

- Vai logo.

- Tchau.

- Tchau e bom trampo vadia bagaça.

Ao bater da porta, Yolanda se benze diante ao pequeno altar preso á parede no canto direito da sala, acende uma vela á NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO e logo vai para a cozinha aos seus afazeres do lar.

Motel á beira da estrada RAPOSO TAVARES, Gerson lava o rosto, olha para a cama e ali 4 mulheres e dois homens.

- Porra, dessa vez foi louco mesmo.

- O que foi mano?

- Tô indo ai.

- Mais já?

- Cara, deu, tenho que dormir e usar meu banheiro, em casa.

- Igualzinho a minha ex, só caga no vaso conhecido dela.

- Pois é, fazer o quê?

- Já eu, faço em qualquer lugar e foda-se.

- Por isso que vive usando o plano de saúde reba da empresa.

- Oras, só foram 4 herpes e uma gonorréia.

- Nojo.

- Falou.

- Beleza. Fora dali no seu carro, ele olha pelo retrovisor a funcionária a aguar as plantas da entrada.

- Logo vai ser você, minha gata abusada.

Motor ligado e ele segue para sua casa.

PRESIDENTE EPITÁCIO SP, Rubens olha para a moto se aproximar do portão, vai até o mesmo com o molho de chaves em mãos.

- E ai Bruno?

- Bom dia Rubens.

- O que tem de novo?

- Quase nada, o nosso time tomou de novo.

- Se vê, que chocolate, cara, vou pegar uma mochila com poucas roupas e vou até o clube em São Paulo, quero xingar todos eles.

- E ser reprovado no seu curso, além de quê sabe muito bem, mais uma sua e esta fora daqui.

- Obrigado por me lembrar.

- Sério Rubens, se esqueceu que o dono daqui é sogro do presidente do clube?

- Eu sei, mais cara, é dificil ver meu TORRES perder tanto.

- Já foi, agora vá descansar, tem novidades por aqui?

- As mesmas, a descarga enguiçou de novo, eu joguei uns baldes e desinfetante.

- Vou arrumar tudo, fique tranquilo.

- Sabe, eu não sei de verdade por que ainda quer ficar neste lugar, vá dar aulas, fique só na escola, isso aqui é fim de linha.

- Gosto daqui e sabe, não vou deixar meu colega, meu chapa, afinal de onde vou conseguir as granas aos fins de semanas com as nossas apostas.

- As que você sempre ganha, safado. Risos.

- Olhe, ja tenho outra viu.

- Me mande por mensagem, estou com pressa hoje.

- Tudo bem.

Rubens entrega as chaves para Bruno que assume a guarda dali, no pátio da transportadora BENITES.

No seu corcel laranja ele sai ali ouvindo suas sertanejas preferidas, Bruno até ensaia uma dança enquanto fecha o portão atrás do carro, ao dobrar a esquina em contorno com o trevo ele vê uma moto e uma camionete passar por ele.

- Que povo estranho esse. Logo ouve-se tiros e ele faz o retorno, pára o veiculo e ainda assiste ao quarto tiro em seu colega de trabalho.

- O desespero lhe toma o corpo, ele faz a ligação a policia, ele sai do carro e corre, nisso ove o barulho dos motores do carro e da moto, além dos pneus nas pedrinhas da estrada na entrada da firma, sem muitas opções ele se joga num buraco em meio ao mato, trata-se de um calanl de esgoto ja sem uso devido a outro feito ao lado, ali ele se esconde para dentro da manilha, vê as sombras humanas se aproximar e dois tiros.

- O que acha?

- Não foi nada, o velho com certeza ja esta é longe.

- Seu imbecil, ela foi bem clara, nada de testemunhas.

- è mais por que não fizemos o cara das câmeras?

- Por que ele é nosso peixe entendeu?

- Não confio nele.

- Cale sua boca e entre logo neste mato temos de ter certeza de que o velho não vai abrir a maldita boca.

- Calma vou entrar, ja estou entrando viu. Rubens ouve aquilo e prende sua respiração ainda mais, logo ouve-se o barulho das sirenes e os dois fogem dali.

ricoafz e IONE AZ
Enviado por ricoafz em 29/11/2022
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