A Menina E O Cachorro

Dois cachorros se embolavam,

Bem próximo do terreno da casa.

Enquanto os dois bagunçavam,

Aos sorrisos, uma menina fitava.

Os seus gestos, bonitos, e inocentes,

A Impelia, estar: Uma enorme vontade,

Agraciada, por ser pequena na idade,

Nas suas graças, então, comoventes,

Quais os dois, desgarrados da maldade.

A cena na sua retina era curiosa,

No seu crescimento, intimidava,

Pois a brincadeira esplendorosa,

Por ser agitos rápidos, cansava,

Entendendo do seu corpinho sem jeito...

Momento que a balburdia findava,

Do pacto amigável, no tempo, desfeito...

Ela corria sem o medo dos espinhos,

Mas o forte vento que veio, mansinho,

Aproveitava, seus pés, no desconcerto,

Derrubando-a, obtendo o seu intento,

E roubando dela, um naco de carinho...

De imediato, um rápido sorriso soltou,

Se portando, de maneira, agradecida,

Que, de forte, não se propôs a chorar...

Não titubeou, recompôs, se levantou,

Aprumou-se, a gracinha já esquecida,

Pois com ela, pensou: ser a escolhida,

Para, também, com seu vento brincar.

Na volta, donde estava, firmou no lugar,

Apareceu um dos cachorros, agora sozinho...

Tocou-lhe com suas mãozinhas, no carinho,

Na alegria enorme, por seu melhor estar.

Premiando no sossego, seu meigo passinho,

As horas passando e os dois na mesma ação,

Ela sendo amiguinha e ele o seu amiguinho.

A tarde findou...

E a noite chegou...

Recolheram-se os dois...

Novo encontro para depois...

Cada qual, agora, no seu cantinho...

Sua presença no meu emocionado olhar,

Calou em meu peito: Esperança! Sem qualquer objeção.

Vendo a natureza, juntos as folhas cantar,

Maravilhas, onde o Amor dita, sua verdade no coração.

José Corrêa Martins Filho
Enviado por José Corrêa Martins Filho em 02/02/2023
Reeditado em 13/03/2023
Código do texto: T7709861
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