Eduardo apressado

Eduardo saiu em disparada para a rua, animado depois de estar preso em sua casa devido ao mau tempo.

Não que o sol aparecesse, apenas havia parado de ventar como se um lobo tivesse confundido sua casa com a de um dos três porquinhos.

Seu irmão no quarto ouviu o barulho das chaves abrindo a porta e correu para a janela.

Surpreendido com o que presenciou, caiu no chão às gargalhadas.

Eduardo voltava aos gritos e cobrindo a cabeça com as mãos, desesperado porque não viu que apesar do vento cessado, uma chuva congelada caía devagar, precipitando a chegada dos granizos que adiariam a sua alegria, mas não a de seu irmão protegido e aquecido que observava tudo da casa deles.

Lucas Rodrigues do Carmo
Enviado por Lucas Rodrigues do Carmo em 13/06/2023
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