Os Amores de Analu

Saímos para tomar Sorvete, e quem tinha o melhor aqui pertinho da praia era Dona Analu; ela era uma pessoa extremamente agradável; sentamos e enquanto tomávamos o sorvete, agente conversava, e Ela contava sua história.

Quando eu vim para esta cidade, eu tinha sete anos de idade aos oito perdi meu pai. Ramona disse: - deve ter sido uma barra! Dona Analu confirmou – A foi! Minha infância já não foi a mesma depois que perdi aquela pessoa que tanto me amava; Aí eu perguntei – mas seu irmão já era rapazes? – Sim! mas não adiantou muito; todos foram cada um cuidar de si; o único que ficou conosco minha mãe precisava cuidar dele, para não fazer besteira; como ia cuidar de mim? quatro irmãos, e uma irmã a mais velha entre os irmãos. Ela sim era adorável, me dava Carinho não de irmã, mais parecia uma mãe; o nome dela é Loíze; na época quando nosso pai faleceu, já estava noiva de Jô, era o nome do meu cunhado; para meu desespero maior, um ano depois ela se casou o marido dela era um rapaz conhecido da família, ele nasceu e foi criado aqui; só que quando se arrumavam para casar, ele recebeu uma proposta de Trabalho e Foi para o

Rio de Janeiro. Nesse período meu pai veio a falecer; e Jô voltou para cá que era terra dele, e onde era noivo de Loíze a minha querida Irmã; E foi aí que se casaram; o que me alegra hoje, é que ele a trata com muito amor; ele sempre esteve ao nosso lado como família sempre que precisamos. Mas voltando ao começo da minha vida sem meu pai querido, e também sem minha irmã que Apesar ter ido morar em um bairro vizinho, já não era a mesma coisa.

Jô e Loíze ficaram morando ali perto, Até que quando seu primeiro filho tinha cinco meses de nascido, eles se mudaram para o Rio de Janeiro Eu nem tive tempo para curtir o subrinho.

Minha mãe não teve muito tempo para dedicar a minha formação; aos quinze anos arrumei um namorado eu acreditei nas promessas dele e o resultado foi uma gravidez prematura.Como eu não podia contar com a minha família, até por que, Eram alheios ao que se passava comigo, uma tia

Interferiu com dureza, e forçou o casamento considerando-se que naquele tempo, ser mãe solteira era bem mais difícil. Mas eu paguei um preço muito caro; ele não queria nada alem de sexo uma filha não estava nos seus planos mas vivemos por algum tempo assim mesmo sem amor; nesse tempo, entre tapas e beijos nasceu nossa filha Ângela; quando ela estava com dois anos acho que um pouco mais, tivemos uma briga tão feia, que pensei que era o fim.

Nesse caso minha mãe tomou posição; Ela escreveu uma carta ao minha Irmã no Rio de Janeiro, e conforme disse, que meu cunhado sempre se fez presente nos problemas da família, Jô veio; teve uma conversa com nós dois, e como viu que estava difícil chegarmos a um consenso, Ele em lugar de conselheiro, disse: - Não tenho nenhum interesse na separação de vocês afinal tem uma criança em jogo; E se continuarem assim vão acabar se matando, e vai ficar pior,

Vamos combinar; ela vai comigo passa uns dias com a irmã, que por sinal está com muita saudade, e quando refrescarem a cabeça, vocês resolvem a vida de vocês.

- Meu cunhado como sempre tinta razão. Eu viajei com ele para passar um tempo, e quinze dias depois o meu marido veio com lindas propostas e saímos da casa de minha irmã eu tinha renovado minha esperança; mas durou pouco foram apenas dez horas; Foi quanto durou a viagem, começou tudo com antes.

Para me jogar na lama de vez, ele passou a trazer um amigo seu para dentro de casa, e ele deixava a visita e ia para o campo jogar futebol; os dias que íamos a praia, ele fazia questão que o seu amigo fosse; levava agente deixava em determinados lugares, e saia para outro; o amigo estava sempre sendo estimulado a me dirigir uma cantada. Quando estávamos sós ele se desmanchava-se em cenas de ciúmes. Assim que percebeu que o amigo já estava se aproveitando e se aproximando de mim ele usou isso para tirar tudo de dentro de casa deixando eu eminha filha o mínimo de condições de sobrevivência. O amigo chegando, em minha casa como sempre vinha perguntou – O que aconteceu aqui? Eu expliquei e ele imediatamente entrou no carro , e saiu trouxe tudo que pode trazer no carro dele e no dia seguinte, sem que eu soubesse, veio o carro de entrega de uma loja trazendo os móveis; eu perguntei porque está fazendo isto? Ele respondeu ora, ele fez tudo para eu ficar com você, agora que foi embora, vou tomar conta de você, a menos que você não queira e nós ficamos juntos por um bom tempo.

Ele era um empresário bem sucedido tinha uma condição financeira razoável, era casado, mas me dava uma vida como nuca tive antes nem depois. Um dia ele foi cuidar da família e eu fiquei só. Minha mãe me ajudou muito cuidando de minha filha. Depois conheci Um rapaz que era separado legalmente da família, com ele vivi bons momentos; mas a morte dele em um acidente de trabalho nos separou; com ele eu tive um filho.

Novamente sozinha, e agora com um casal de filhos; mas fui tentando levar a minha vida . algum tempo depois, conheci um rapaz muito bom.

Foi amigo foi companheiro; aceitou o papel de pai dos meus filhos, me ajudou criá-los com cuidado de pai e para completar, tivemos uma filha ele não renegou os outros dois. Apesar agente ter nos separado, ficamos amigos. Enquanto ele esteve do meu lado eu tinha um apartamento próprio para morar, A beira mar tínhamos uma vida digna. Ele era muito trabalhador. Eu também trabalhava para somar hoje ele vivi com outra mulher, que ajuda ele a cuidar de nossa filha.

Estou na quinta aventura, não sei ainda em que vai dar, pois já perdi tudo que tinha, perdi o apartamento, pago o aluguel Com a minha pensão deixada pelo pai do meu filho. - Sinto muito dona Analu, mas a sua situação é verdadeiramente triste; a senhora merecia ser amada; É uma pessoa lutadora, mas pelo que vemos, a senhora desculpa dizer mas de acordo com a sua história, foi pouco amada. Quem ama constrói juntos, não destrói.

- Ramona a história de dona Analu mexeu muito com você foi por isso que convidei para sair. Mexeu mesmo Werivelto vai dizer que com você não? - mas é claro, uma mulher que só encontrou homens para se aproveitar, menos o que ela contou que era pai do garoto, e o que a amparou com dois filhos pequenos. Mesmo aquele que a ajudou quando separou do primeiro marido, ele não fez nada já que contribuiu para a separação; e também o que ele queria com ela era sexo tanto que ficou com a família.

jômuniz
Enviado por jômuniz em 01/03/2008
Código do texto: T883186
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