O incrível caso dos patos

Quem mora ou já morou no interior, em sítios, fazendas,chácaras, sabe que a vida alí também pode ser muito interessante, além de conviver com a natureza, animais, plantas, leva uma vida mais sossegada, mas que também é rica em acontecimentos pitorescos.

Dona Ângela e seu Antônio, moram em um sítio, próximo a cidade, existe ali um riacho e um belo açude com peixes. Eles possuem um bom pedaço de terra, onde plantam milho, soja, trigo, mandioca, criam vacas, porcos, galinhas, cachorros gatos e patos, muitos patos.

Dona Ângela, muito prendada, faz bolachas, artesanato, licores etc...

Ela tinha um bom estoque de licor de uva, feito no capricho com cachaça de alambique e uvas colhidas no seu pomar.

Com recebe muitas visitas, sempre costuma servir um licorzinho para agradar.

Acontece que acabou o licor e só restaram as uvas já sem gosto nos recipientes.

Ela com de costume jogou fora uma grande quantidade das uvas, perto da horta, na composteira.

No outro dia acordou cedinho para tirar leite, quando chegou no pátio, encontrou mais de 15 patos, caídos no chão, aparentemente mortos.

Ela ficou muito triste, mas como usa as penas para fazer artesanato, resolveu, então depenar os bichos, para aproveitar as penas.

Depenou todos, colocou as penas em um saco e carregou os patos pa longe da casa, para mais tarde seu Antonio enterrá-los.

Seu Antonio tinha ido até a cidade e só voltou ao meio-dia. Quando chegou em casa, a mulher contou o ocorrido e ele resolveu que iriam almoçar primeiro, depois enterraria os patos.

Quando acabaram de almoçar, foram até o local, onde deveriam estar os patos, qual não foi a surpresa ao verem os bichos depenados andando em fila grasnando em direção ao açude.

Chamaram o veterinário, para tentar compreender o que havia acontecido.

Conclusão: Os patos tinham comido as uvas que estavam de molho na cachaça e desmaiaram de bêbados, quando acordaram estavam depenados, mas muito vivos e foram para o açude nadar e curar a ressaca que deveria ser das maiores.

Anamar Quintana
Enviado por Anamar Quintana em 04/05/2008
Código do texto: T975029
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