Achel, a princesa de Macioh ... ( PARTE 2)

Sozinha em seu próprio reino , Achel sentia medo , pois estava sempre acompanhada por seus amiguinhos, mas destemida como era, seguia em frente .

Os seres do reino Feyoh se apoderaram de Macioh e destruíram tudo o que havia em cor e beleza por lá. Os reis eram odiados pelos seus súditos e o fruto dos dois, também humana , era Ayvih.

Ayvih se parecia muito com Achel, pois além de serem as duas únicas humanas dos dois reinos, também foram criadas por estrelas gêmeas que as tornaram doces e meigas com todos, de coração puro.

Logo seus olhares se cruzaram e viram , uma na outra, um brilho especial que as fazia entender que sua missão era a mesma.

Apesar de sofrer maus tratos e muitas humilhações, Achel nunca esquecera que estava ali para salvar sua gente . E assim passaram-se dois longos anos...

Ela foi conquistando cada súdito , cada ser que era injustiçado e cada prisioneiro de Feyoh com sua ternura e amizade . Juntamente com Ayvih, distribuía água e comida , ajudava aos necessitados e cuidava dos doentes.

De repente, o reino que fora destruído foi sendo modificado, voltando a ser colorido, a ser verde e cheio de flores , como era Macioh .

Toda aquela beleza fazia com que os reis ficassem com muita raiva das duas princesinhas e, viviam discutindo uma forma de acabar com as duas .

Ninguém entendia o porquê do sentimento tão ruim por Ayvih, até que as duas ouviram uma briga e , em meio a insultos , descobriram a verdade : Ayvih fora roubada de sua mãe , Lucy, logo após seu nascimento. Lucy era tia do Rei Adne e, assim, tinha um coração tão bom e doce quanto o dele.

As duas ficaram tão felizes que saltavam de alegria , não contendo os risos .

Foi ai que , ouvindo toda aquela euforia, os reis malvados mandaram que as prendessem numa masmorra fria e escura, que só podia ser iluminada pelo colar de luz que Adne e Déra lhe entregaram .

E assim, foram dias e dias, até que ouviram uma voz terna que falava dentro do coração de cada uma delas...

Maria Aline Docinho
Enviado por Maria Aline Docinho em 11/10/2008
Reeditado em 12/10/2008
Código do texto: T1222950
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.