Um sonho de menino

Tenho trinta e seis anos, moro no Estado de Minas Gerais, na pequena cidade chamada Poço Fundo.

Meu pai era agricultor trabalhava na pequena fazenda na área rural da minha cidade, minha mãe era lavadeira, eu na época que morei no Poço Fundo tinha oito anos.

Eu tinha muitos sonhos e alguns chegavam a ser até bobos, como ter um autorama, mais já tinha um sonho que eu pensava que um dia iria se realizar, que era ter tudo que eu sempre quiser

e puder dar uma vida melhor para minha família.

Meu pai tinha frequentado a escola, mas só tinha feito até o terceiro ano do primário, minha mãe nem chegou a ir à escola, acho que por isso meu pai sempre falava que para ser alguém na vida e

ter um futuro melhor tem que estudar e ler ao máximo que puder e não deixar as oportunidades da vida passar.

Minha mãe todos os dias acordava cedo, sempre antes de meu pai sair para a lavoura, ela se levantava colocava a panela no fogo com água para fazer o café e colocava a mesa,

depois esperava meu pai sair do banho e nos servia..

Eu ia para o quintal com os pés no chão batido de terra, corria pela grama, ia atrás das galinhas, eu gostava de brincar no lago que tinha perto da minha casa, eu e meus amigos íamos sempre lá pulávamos das pedras, subíamos nas árvores, meu melhor amigo se chamava Marcos. Ele tinha nove anos, brincavamos juntos, jogavamos bola, sentavamos embaixo do pé de goiaba e catavamos várias maduras para comer até enjoar.

Minha família passava muitas dificuldades financeiras, meu pai trazia todos os meses arroz, feijão, açúcar, café e farinha da fazenda que trabalhava seu patrão lhe da todos os meses, eu tinha poucas roupas, quatro blusas, três bermudas, duas calças e um sapato, apesar das dificuldades sou um menino feliz, meu pai tenta fazer o melhor, mas o que ele e minha mãe ganham é pouco.

Já chegamos a passar fome várias vezes, mas em por isso meu pai e minha mãe se entristecem, eles dizem que naquele momento falta, mas amanhã é um novo dia, as coisas podem mudar, como tudo no mundo muda nada é sempre igual.

Tenho trinta e seis anos, moro no Estado de Minas Gerais, na pequena cidade chamada Poço Fundo.

Meu pai era agricultor trabalhava na pequena fazenda na área rural da minha cidade, minha mãe era lavadeira, eu na época que morei no Poço Fundo tinha oito anos.

Eu tinha muitos sonhos e alguns chegavam a ser até bobos, como ter um autorama, mais já tinha um sonho que eu pensava que um dia iria se realizar, que era ter tudo que eu sempre quiser

E puder dar uma vida melhor para minha família.

Meu pai tinha frequentado a escola, mas só tinha feito até o terceiro ano primário, minha mãe nem chegou a ir à escola, acho que por isso meu pai sempre falava que para ser alguém na vida e

ter um futuro melhor, tem que estudar e ler o máximo que puder e não deixar as oportunidades da vida passarem.

Minha mãe todos os dias acordava cedo, sempre antes de meu pai sair para a lavoura, ela se levantava colocava a panela no fogo com água para fazer o café e colocava a mesa, depois esperava meu pai sair do banho e nos servia.

Eu ia para o quintal com os pés no chão batido de terra, corria pela grama, ia atrás das galinhas, eu gostava de brincar no lago que tinha perto da minha casa, eu e meus amigos íamos sempre lá pulávamos das pedras, subíamos nas árvores, meu melhor amigo se chamava Marcos. Ele tinha nove anos, brincávamos juntos, jogávamos bola, sentávamos embaixo do pé de goiaba e catávamos várias maduras para comer até enjoar.

Minha família passava muitas dificuldades financeiras, meu pai trazia todos os meses arroz, feijão, açúcar, café e farinha da fazenda que trabalhava seu patrão lhe da todos os meses, eu tinha poucas roupas, quatro blusas, três bermudas, duas calças e um sapato, apesar das dificuldades sou um menino feliz, meu pai tenta fazer o melhor, mas o que ele e minha mãe ganham é pouco.

Já chegamos a passar fome várias vezes, mas em por isso meu pai e minha mãe se entristecem, eles dizem que naquele momento falta, mas amanhã é um novo dia, as coisas podem mudar, como tudo no mundo muda nada é sempre igual.

Eu não via a hora de ir para a escola, só que a escola fica longe da minha casa, porque eu morava no lado rural e a escola fica no centro da cidade, ia ter que andar muito ou se tivesse sorte pegar o ônibus, que a prefeitura oferece, mas nem sempre estava funcionando, falavam que vivia quebrado e as crianças para não deixarem de estudar tinham que andar quilômetros a pé.

Tenho mais uma irmã chamada Maria e um irmão, chamado Valter, eles moram em Belo Horizonte, são mais velhos e já casados, tenho sobrinhos. Não os vejo muito por eles morarem longe e faz anos que não sei deles, minha mãe sente muitas saudades deles, eu a vejo entrar no quarto e pegar as fotos, ela começa a chorar, fico olhando a sua tristeza e fico triste também.

Lembro como se fosse hoje meu primeiro dia na escola, muitas crianças correndo pela escola e brincando, eu estava muito ansioso e nervoso entrei na classe e me sentei, a professora se apresentou me chamo Cláudia.

Ela pediu para todos os alunos que um por um se levantasse e falasse um pouco sobre si e sua família eu fiquei mais nervoso porque eu era tímido não gostavam de falar em público.

Aos quinze anos teve um concurso de redação na minha escola e iria ser um concurso entre-as escolas da minha cidade Poço Fundo eu queria participar por que o premio seria uma bicicleta, assim poderia usar ela para ir à escola todos os dias e não andaria a pé.

No dia seguinte falei com a professora ela disse: que eu teria que participar de um concurso entre-os alunos da minha sala, as duas melhores redações iriam para a fase de competir com as outras classes.

Então disse tudo bem e participei, fiquei entre os dois melhores da minha sala e depois me classifiquei e fui representar minha escola Santa Maria Diniz.

Ganhei a bicicleta e fiquei muito feliz, meu pai disse: que estava orgulhoso porque se eu queria a bicicleta lutei para ter e consegui e esta é uma lição que a vida nos ensina cada dia da nossa vida,

que temos sonhos que podemos realizá-los.

Quando fiz dezoito anos eu queria fazer o vestibular, mas a faculdade só tinha em outra cidade belo-horizontina e ficava muito longe e eu teria que morar lá e não tendo emprego, dinheiro e lugar para ficar e como me sustentar.

Deixei de lado a vontade de continuar a estudar, pois tinha que ser realista eu tinha sim que arrumar um emprego na minha cidade e ajudar meus pais.

Então um dia de manha cedo acordou, tomei meu café da manha e peguei minha bicicleta fui até a cidade no centro e comecei a ir a todos os estabelecimentos em volta da praça. Perguntando se precisava de um funcionário para qualquer coisa, então conheci seu Carlos um homem de cabelos grisalhos, não muito alto, que tinha quarenta e um anos era dono da farmácia da cidade, ele me disse:

– Rapaz, você quer um emprego, quer realmente trabalhar. Respondi:

- sim senhor, eu quero trabalhar em qualquer coisa, pois preciso ajudar meus pais.

Carlos disse:

- eu te ofereço para trabalhar no meu estabelecimento, como entregador, mas logo aviso não posso pagar muito.

Carlos se tornou um amigo com o passar dos anos e ele falava que era meu padrinho, então quando tinha vinte anos, ele me mandou para Belo-Horizontina para estudar na faculdade.

Seis anos de muito estudo, dedicação, livros ao meu redor, fizeram estágio, e quando me formei.

Tornei-me uns dos melhores cirurgiões do meu estado, ganhei vários prêmios, perdi o medo de falar em público, pois hoje em dia dou palestras e tenho uma respeitável clinica.

Aprendi que sonhos todos têm, mais se não procurarmos as oportunidades não conseguiremos chegar aos nossos objetivos.

Sonhos têm muitos ainda para realizar e contínuo sonhando sempre.

Bruna C Pola
Enviado por Bruna C Pola em 07/05/2009
Reeditado em 14/01/2017
Código do texto: T1580996
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