Era uma vez...

Era uma vez um lugar mágico

Onde havia uma bela rainha

Ela era uma verdadeira loba

Arisca e ao mesmo tempo amável

Defensora dos justos e carrasco dos maus

Mas seu coração era solitário e triste

Um dia um grande guerreiro surgiu em seu reino

Eles cruzaram seus olhares e o amor surgiu

Ardendo em labaredas selvagens

Eles se tornaram um só corpo

Seus corações conheciam as

Batidas rápidas um do outro

Mas o tempo passou

O guerreiro mudou se tornou distante.

A rainha temia perde-lo e lutou cada

Dia para fazer o amor de ambos durar

Com o passar do tempo seus esforços

Faziam sua alegria se perder

Isso fez a bela rainha mudar

Tornou-se ausente de seus deveres reais

Agora ela era apenas a sombra do que foi um dia

O guerreiro partiu de seu reino sem nada dizer

Ela estava presa em um calabouço

Que seu próprio coração criou

O chão do castelo se transformou em gelo

Suas paredes antes douradas ficaram negras

Todo o reino morria em quanto à bela rainha

Envelhecia sozinha, amargurada por ter bebido.

Da taça do amor e agora ter se tornado dependente dele

Agora a ponte elevadiça foi erguida para evitar que

Qualquer outro guerreiro alcança-se o coração da rainha

seus súditos morriam de tristeza ao saber

Que a bela rainha agora era apenas uma velha

Triste e tão amargurada

Mas toda vez que alguém fere o coração do outro

No jogo do amor, o próprio amor se encarrega de curar esse.

Coração partido

Uma bela noite, onde a lua cheia iluminava o céu.

E as estrelas dançavam inebriadas com sua própria beleza

Ele surgiu, seus olhos negros buscavam um tesouro há muito perdido.

Ele tinha um coração justo, uma alma nobre e sangue de um guerreiro.

Ele viu um grande castelo, seus muros eram feitos de arvores retorcidas.

Parecia morto, pois até mesmo a ponte elevadiça estava em pedaços.

Com esforço ele conseguiu adentrar o castelo, ver que a vida ali se fora.

Ou ao menos fora retirada qualquer esperança de vida daquele lugar

Ele caminhou, em busca de algo que ainda não sabia se poderia encontrar.

Então encontrou, sentada em um velho trono, uma velha, suas vestes antes tão belas agora só eram trapos, tomado por tristeza o guerreiro de olhos negros.

Caminhou até ela, derramou lágrimas silenciosas e sua tristeza fez a própria lua.

Chorar de tal forma que as lágrimas se tornaram diamantes tão brilhantes que

Podiam cegar qualquer um...

Então seguindo o apelo de sei próprio coração o guerreiro beijou as mãos da rainha, ela por sua vez aos poucos voltava a respirar, a vida voltava a correr em suas veias e ela sentia mais uma vez o calor da vida em seu corpo.

O guerreiro, a olhou nos olhos e disse: _Eu vaguei por terras estranhas, enfrentei demônios, me alimentei de minha esperança, pois tinha a certeza que não haveria maiôs tesouro sob esta terra se não aquele que podemos gerar juntos!

Depois daquele dia o reino voltou à vida, ainda mais belo e mais forte.

Pois aquele guerreiro era o filho do amor, que desbravara longas distancias.

Em busca de uma rainha solitária e ambos estavam destinados a gerarem um amor eterno.

Bêlit
Enviado por Bêlit em 24/06/2009
Código do texto: T1665649
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