Dias de um futuro esquecido - Prologo

Existe um ponto aonde tudo se inicia, aonde não existe o menor pensamento ou vicio. Um lugar aonde o vazio reina. Esse lugar não tem um nome propriamente dito pode ser conhecido como paralelo, limbo, santuário, arca. Neste lugar se encontra varias e distintas formas de energia, enclausuradas, retidas, contidas, em receptáculos, esferas, ânforas se assim proferindo, tais ânforas guardam a essência de todos os multiversos que a imaginação pode criar. E cada um é regido por uma ordem, uma física, uma realidade. Por muito tempo, quando me refiro ao tempo, digo alem da contagem humana. A paz ordeira reinava por todos os multiversos, mantendo a ação de equilíbrio. Em uma das ânforas em um paralelo distinto, um mundo deixaria de existir, sua queda levaria ao fim de varias ânforas. Incontáveis paralelos, o fim de tudo, sonhos, esperanças, vida, a uma linha fina entre essas realidades que se forem rompidas deixaria um rastro de caos, morte e desordem, no seu mundo poderia ser proclamado como o fim dos dias, no meu seria ressurreição.