A PRINCESA E O PLEBEU

Na tua lúdica inocência

Totalmente Imaculada

Sonhas com o futuro

Do teu desabrochar

Para que possas viver

O amor que escondes

Em teu peito

Aquele que espias

Pela janela do teu quarto

E todos os dias

Tu o aprecias cavalgando

Até que um dia ele te viu

E ficou encantado com tua beleza

Passaram a espiar-se pela janela

E todos os dias aguardavam aquela hora

Hora tão esperada e tão sublime

Pois estavam totalmemte enamorados

Mas tens quase desseis anos

E ele desenove anos

O que impede?

Que tu és a princesa do castelo

E ele um soldado do reino

Vives bajulada e acompamnhada

Como escapar desses criados?

E aparecer sozinha para ele?

Um dia deixaste tua janela aberta

O que oportunizou que ele jogasse uma pequena pedra enrolada num papel

Ela desenrolou o papel e leu: me encontre a meia-noite no estábulo

Usou de toda sua ousadia, quando todos dormiam, ela saiu ao encontro dele

Chegando lá, ele a esperava ansiosamente, se olharam de perto pela primeira vez

O encanto foi maior e correram um ao encontro do outro e se abraçaram intensamente

Os encontros passaram a acontecer com frequência

Depois muito seguidamente, logo todas as noites

Até que um dia as criadas não encontraram a princesa em seu leito

Procuraram por todo o castelo e não a encontraram

Foram obrigadas a avisar o Rei da ausência de sua filha

O Rei nervoso, pensou em tudo, sequestro ou qualquer desgraça

Saiu pelos arredores do castelo em busca da filha, junto com o seu exército

E se deparou com a filha e um soldado seu, abraçados no estábulo

Ficou enfurecido, queria mandar enforcar o seu traidor

Sua filha chorava implorando para o pai que não o fizesse

Nesse meio tempo de discussões e fúria do Rei, o exército inimigo tinha preparado um ataque

E começaram a invadir as terras do Rei

O Rei deixou esse assunto pra depois e comandou seu exécito para a defenssiva

O soldado enamorado da princesa, não se fez de rogado e lutou bravamente

Mas os inimigos estavam perdendo e para se vingar, foram em direção da princesa

Queriam matar a princesa como vingança maior, mas o soldado enamorado

Se jogou na frente da princesa para salvá-la e foi atingido pela espada do inimigo

A moça aos prantos, vendo seu amor caído para savá-la, não se continha.

Os inimigos foram exterminados, pela ira do Rei que ordenou seus soldados

O Rei vendo a nobreza do rapaz e do amor que demonstrou por sua filha

Fez de tudo para salvá-lo, buscando todos os recursos que existiam para tratar do rapaz

E velou aquele rapaz como se fosse um filho, pois passou a ter afeto por aquele que estaria dando sua vida pela sua filha

E com o carinho do Rei, da princesa, do tratamento e dos cuidados

O rapaz foi melhorando a cada dia, até que ficou bom

Agradeceu ao Rei toda a sua dedicação, mas sabia que merecia a forca

O Rei disse: nãooo

Está bem meu senhor, agradeço por poupar minha vida, mas não sou digno de ficar

Me apaixonei por sua filha, ela é uma princesa eu um plebeu

Por isso, vou embora meu senhor, todos viram o meu abraço, não quero envergonhá-lo

O Rei falou: ninguém é mais digno que tu meu rapaz, pois provaste o tamanho do teu amor pela minha filha

Daqui pra frente, tu serás príncipe, te darei a mão da minha filha que tanto te ama.

O soldado não acreditava no que ouvia, mas o Rei lhe sorriu como um pai e o rapaz lhe abraçou como um filho

Logo providenciaram os preparativos do casamento

No dia, o Rei sorria e a princesa e agora príncipe, resplandeciam de tanta felicidade.

E contar que tudo começou numa janela?...

PS: Continho de fadas, Heroísmo

E QUE VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE!!!

Maysa Barbedo
Enviado por Maysa Barbedo em 18/09/2006
Reeditado em 18/09/2006
Código do texto: T242910
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